17 de maio, de 2019 | 07:01

Número de empregados e desempregados no Vale do Aço oscila no 1º trimestre

Os dados foram divulgados pelo IBGE

Valdecir Galor SMCS - Fotos Públicas
  No 1º trimestre de 2019, o setor privado do país apresentava 74,7% dos empregados com carteira de trabalho assinada No 1º trimestre de 2019, o setor privado do país apresentava 74,7% dos empregados com carteira de trabalho assinada

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quinta-feira (16) apontam as taxas de desocupação no Brasil. Das quatro cidades do Vale do Aço, há informações disponíveis de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, que tiveram um início de 2019 ruim, mas que recuperaram os números em alguns setores, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em Ipatinga, o mês de janeiro apresentou números negativos em relação à construção civil (-180), indústria da transformação (-510), serviços (-243) e comércio (-45), quando comparado ao número de admissões. Fevereiro apresentou saldo nos setores de serviços e comércio: foram 277 e 4, perspectivamente. No mês de março, serviços, com 34 e a indústria da transformação, 42, foram os saldos positivos do período.

Timóteo teve um início de ano igualmente ruim. Os quatros segmentos pesquisados pelo Diário do Aço apontaram -7 para construção civil, -101 para indústria da transformação, -53 para o comércio e -86 em serviços. Já em fevereiro, os números melhoraram para a indústria da transformação (13), com mais admissões que demissões e também para serviços, com +87 empregos. Março foi ruim para a indústria da transformação (-2) e comércio (-30).

Coronel Fabriciano foi a que teve um 2019 melhor em janeiro. Três dos segmentos acima alcançaram saldo positivo: indústria da transformação (5), construção civil (32), serviços (39). Fevereiro com saldo de 21 empregos na construção civil e serviços, com 56 admissões a mais que os desligamentos. Concluindo o comparativo, março foi bom apenas para serviços, que contratou 47 pessoas a mais do que demitiu.

Brasil

No Brasil, a taxa de desocupação no 1º trimestre de 2019 foi de 12,7%, 1,1 ponto percentual acima do trimestre anterior (11,6%) e 0,4 ponto percentual abaixo do 1º trimestre de 2018 (13,1%). As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no 1º trimestre de 2019, foi de 4,4%, mantendo o recorde da série histórica. Entre as unidades da federação, Maranhão (17,9%) e Alagoas (16,5%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,9%), as menores.
No setor privado do país, 74,7% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada. Os menores percentuais de empregados com carteira no setor privado estavam nas regiões Nordeste (59,0%) e Norte (60,9%); o maior estava no Sul (83,9%). As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (88,1%), Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%), e as menores ficaram com Maranhão (50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53,0%).

(Bruna Lage - Repórter)

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