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15 de maio, de 2019 | 09:55

Memórias e Cores em Guanhães

Projeto cultural de resgate tem sequência com oficina de Rosane Dias

Divulgação
Rosane Dias (D) em plena ação educativa, com os congadeiros no CocaisRosane Dias (D) em plena ação educativa, com os congadeiros no Cocais
O projeto Memórias e Cores, de resgate e fortalecimento de grupos de congados e marujeiros, terá sequência no sábado (18) com mais uma Oficina de Arte e Criação de Indumentárias, que será ministrada no clube campestre Cachoeira das Pombas, em Guanhães, pela artista visual Rosane Dias, para os marujos daquele município e de Peçanha.

A mesma oficina foi realizada em Coronel Fabriciano dia 27 de abril, para os marujos do congado de São José do Cocais, que estudaram os figurinos típicos do Congado e a confecção de capacetes.

Os marujeiros do Cocais, Guanhães e Peçanha já fizeram a Oficina de Preservação e Resgate do Patrimônio Imaterial, com a historiadora e folclorista ouro-pretana Deolinda Alice dos Santos, que aborda a história do congado e outras tradições ligadas à religiosidade do povo brasileiro.

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Os marujeiros aprendem as técnicas da confecção de capacetesOs marujeiros aprendem as técnicas da confecção de capacetes
Éderson Caldas, produtor do Memórias e Cores, diz que o projeto vem tendo ótima aceitação entre os congadeiros dos três grupos beneficiados com a iniciativa.

“Temos trabalhado com três grupos de características bem distintas, mas todos com o mesmo ânimo. O grupo do Cocais reúne pessoas em plena atividade. O grupo de Guanhães, também em atividade, reúne pessoas mais maduras, em relação à idade, e muito motivadas com o projeto.

Em Peçanha, o grupo composto por 25 marujeiros está retomando as atividades, após um hiato de dois anos, e com uma nova formação onde prevalecem as crianças e adolescentes”, conta Éderson.

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Depois da aula, os congadeiros se reúnem para uma foto históricaDepois da aula, os congadeiros se reúnem para uma foto histórica
“Para nós, o Memórias e Cores significa o renascimento de um movimento que não poderia, mas estava adormecido. Agora, recomeçamos do zero com o apoio deste projeto, um presente para todos nós”, diz Arnaldo Lúcio Pereira, o Arnaldo Muciço, do Congado de Peçanha, enquanto finalizava o estandarte de Nossa Senhora Aparecida, feito sob a orientação de Deolinda.

Até o momento, cerca de 100 pessoas já passaram pelas oficinas oferecidas pelo Memórias e Cores, que conta com o patrocínio da Cenibra (Lei Federal de Incentivo à Cultura).

Rosane Dias é artista visual, bacharel em pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG. Estudou Artes Plásticas e Contemporaneidade na UEMG e participa de exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior, além de trabalhar como ilustradora.
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