13 de maio, de 2019 | 18:00

Timóteo lança a campanha Nossa Luta é Plural

Programação do dia 18 de Maio teve início nesta terça-feira(13), com oficina para educadores

Divulgação PMT
A oficina realizada nesta segunda-feira foi voltada para discussão das duas frentes de luta celebradas no dia 18 de Maio: a Luta Antimanicomial e o Combate à Exploração Sexual de Crianças e AdolescentesA oficina realizada nesta segunda-feira foi voltada para discussão das duas frentes de luta celebradas no dia 18 de Maio: a Luta Antimanicomial e o Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e o Serviço de Saúde Mental de Timóteo deram início à “Campanha Nossa Luta é Plural” nesta segunda-feira (13), no auditório do Centro Municipal de Educação Integrada – Educação de Jovens e Adultos (CMEI-EJA), no Centro Norte.

A oficina, que foi realizada na parte da tarde, foi voltada para discussão sobre as duas frentes de luta celebradas no dia 18 de Maio: a Luta Antimanicomial e o Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A programação teve início com a palestra da psicóloga Edwiges de Oliveira Neves, especialista em Psicologia e Políticas Públicas, com atuação em escuta, psicologia clínica, Estatuto da Criança e do adolescente, violência sexual infanto-juvenil e abordagem de rua.

Para a palestrante, “quem sofre violência tem a saúde mental afetada. São dois temas que difundem a luta para o cuidado de forma a não isolar os envolvidos da sociedade e não expô-los ainda mais ao sofrimento. A Saúde Mental não é só para quem tem transtornos da nossa era. O tratamento não deve ser feito de maneira a segregar o indivíduo, mas tratar o paciente com dignidade”, afirmou Edwiges.

A psicóloga abordou ainda que a precariedade ou a falta de recursos vivenciada por vários municípios não pode silenciar as vítimas e os trabalhadores da área. “Se não temos o ideal, não podemos nos tornar negligentes. É fundamental que a rede de atendimento atue de forma integrada para que haja maior mobilização”, disse.

A oficina dirigida aos educadores da rede municipal de ensino tem o compromisso no enfrentamento da violência sexual e no desenvolvimento mental de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida. Após a palestra, foram formados grupos para discussão e apresentação de propostas.

Durante a semana, no período de 14 a 17 de Maio, as ações acontecerão nos territórios, por meio dos CRAS.
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