14 de maio, de 2019 | 08:00

Expedição científica faz diagnóstico inédito da Bacia do Rio Piracicaba

A expedição inédita, que percorrerá o rio desde a nascente, em Ouro Preto, até a foz, em Ipatinga, terá início oficial em 26 de maio, com um evento programado para a Praça Minas Gerais, em Mariana, a partir das 9h

Geraldo Magela
Pesquisadores vão percorrer todo o leito do principal afluente do Rio Doce; finalizando o trajeto em Ipatinga, em 5 de junhoPesquisadores vão percorrer todo o leito do principal afluente do Rio Doce; finalizando o trajeto em Ipatinga, em 5 de junho

Promover estudos sobre qualidade da água, uso e ocupação do solo, parâmetros hidrológicos, análise de sedimentos e identificação de fontes poluidoras. Compor esse retrato completo da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, na Região Central de Minas Gerais, é o objetivo da Expedição Piracicaba – Pela Vida do Rio. A iniciativa, promovida em parceria pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), jornal Tribuna do Piracicaba e pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei) - Campus Itabira, reunirá 16 pesquisadores que vão estudar os 241 quilômetros do Rio Piracicaba, que é o principal afluente do Rio Doce.

A expedição inédita, que percorrerá o rio desde a nascente, em Ouro Preto, até a foz, em Ipatinga, terá início oficial em 26 de maio, com um evento programado para a Praça Minas Gerais, em Mariana, a partir das 9h. Na segunda-feira (13) e nesta terça-feira (14), uma equipe da expedição irá percorrer o leito do rio para mapear o percurso, identificar trechos navegáveis e não navegáveis, traçar rotas para as equipes que seguirão por terra e levantar todos os recursos de infraestrutura necessários.

Além do trabalho científico, coordenado pela Unifei, a expedição busca a mobilização social em prol da revitalização da bacia e promoverá eventos socioambientais e culturais nas 21 cidades que serão visitadas. Os pesquisadores e equipe de apoio, que somam 24 pessoas, percorrerão os 241 quilômetros do Rio Piracicaba – parte navegando em caiaques, parte por deslocamento terrestre – em 11 dias, finalizando o trajeto em Ipatinga, em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. É na cidade do Vale do Aço que o Rio Piracicaba deságua no Rio Doce.
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Comentários

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Nemo

15 de maio, 2019 | 08:16

“Expedição nada inédita na bacia do rio esgoto. A iniciativa é louvável, mas a população e as empresas continuarão a lançar dejetos domésticos e industriais, auxiliados pela cultura do consumo dos recursos naturais.”

Luiz Lima

14 de maio, 2019 | 09:26

“Apesar da reportagem dizer que a expedição é INÉDITA há de se lembrar que nos anos 80 ocorreram alguma expediçoes no mesmo Rio Piracicaba, realizada por Cláudio Guerra, lançado inclusive livro sobre estas, Impactos Ambientais na Bacia do Rio Piracicaba: 1993 , e com realização de audiencias publicas.

Portanto não creio no Inédita.”

Marco Túlio de Miranda

14 de maio, 2019 | 01:40

“Não é necessário ser nenhum gênio para descobrir que essas pesquisas são conversas pra bois dormir e que só servem para gastar dinheiro público. Não existe ação efetiva de nenhum órgão envolvido na preservação ambiental. O que vale é o que se paga para obtenção de uma licença ambiental; para destruir o meio ambiente basta pagar um DAE. Se pagar tá tudo quites!. As pessoas não leêm, não assistem documentários; por isso não conhecem a história do Mar de Aral; destruído pela extinta URSS em detrimento de plantio de algodão, que na ocasião era de muita serventia para fazer agasalhos aos militares russos; Na década de 60 foram 66 mil quilômetros de lago e estimados aproximados 1000 metros cúbicos evaporados pela ganância do homem . É lamentável! Em breve teremos um Piracicaba, um rio Doce apenas no mapa, assim como o Aral. Ah! Só pra confirmar a falta de leitura. Você que escreveu a matéria também deve desconhcer a história triste daquele que foi o belíssimo Aral. A história é triste, mas vale a pena conhecer pra ver se existen pessoas sensatas que busquem não continuar no erro de transposições e irrigações desenfreadas.”

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