08 de maio, de 2019 | 16:54
Ipatinga tem novo presidente
Clube será presidido pelo atual diretor de futebol, que passou pelo rebaixado Tupi no início da temporada
Wôlmer Ezequiel
Após ser demitido pelo Tupi, Nicanor Pires, agora presidente do Ipatinga, veio para o Tigre no processo de reestruturação da equipe no Módulo B
Após ser demitido pelo Tupi, Nicanor Pires, agora presidente do Ipatinga, veio para o Tigre no processo de reestruturação da equipe no Módulo B
Uma manobra de bastidores nos últimos dias parece ter definido o futuro diretivo do Ipatinga Futebol Clube, que estava sem presidente administrativo desde a renúncia de Cristiano Araújo e sem presidente do conselho deliberativo com a mesma decisão de Carlos Oliveira, ambas no mês passado. No mês que completa 21 anos de fundação, a agremiação deve homologar a eleição, nesta quinta-feira, dos novos comandantes para completar este mandato interrompido, que se estende até o final do ano que vem.
E pelos arranjos dos últimos dias, o até então diretor futebol, o jornalista Nicanor Pires, contratado no transcorrer do Módulo B do Mineiro, poderá ser o presidente do clube, tendo Altamiro Gomes, o Tamirirm, atual gerente de futebol, como vice-presidente. Para o conselho deliberativo, o presidente será Jésus Anício, antigo colaborador da agremiação.
Nicanor trabalhou dois anos no Tupi, em Juiz de Fora, tendo sido demitido durante a disputa do Módulo A do Campeonato Mineiro deste ano após a campanha pífia do clube, que inclusive culminou com o rebaixamento ao Módulo B sem nenhuma vitória na competição.
O desfecho do caso ocorre depois de muitas negociações e manobras de bastidores, inclusive envolvendo opositores do atual grupo que assume o Tigre. Teria ocorrido, neste período de turbulência após a vacância nos cargos, uma reunião na qual alguns conselheiros oposicionistas buscaram um acordo com um desportista interessado em assumir o comando do Ipatinga, iniciativa que teria sido abortada” pelo atual grupo dirigente. Com isto, além do afastamento deste desportista do processo (ele que já manifestara publicamente seu desejo de assumir o Ipatinga”), alguns conselheiros teriam pedido desligamento.
Registro
Está prevista para a noite desta quinta-feira, na sede do clube, uma reunião para este processo de sucessão, porém não se sabe se ela irá ocorrer, convocada pelo demissionário presidente Cristiano Araújo. O acordo selado nos bastidores, com negociações envolvendo personagens ligados ao clube em Ipatinga e Belo Horizonte, já teria preparado uma ata de posse, que seria registrada nesta quinta ou sexta-feira no Cartório de Registros de Documentos da cidade.
Centro de treinamento
Com a vacância da presidência, uma das preocupações é o cuidado com o centro de treinamentos do clube, no bairro Cariru. Diversos equipamentos estão sem manutenção, como por exemplo, a piscina, podendo gerar deterioração e consequentes prejuízos à agremiação. Mesmo com a presença esporádica dos futuros dirigentes no local, não há informações sobre maiores cuidados com a assistência na área.
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Hans Muller
09 de maio, 2019 | 16:23Respeito a opinião de todos mas não acho que o time tem que acabar não. Tem que ser bem administrado ai sim. Quanto a arena multuso tenho convicção que isso acontecerá em breve como já aconteceu a feiraço. O que não pode é deixar um patrimônio como o Ipatingão jogado as traças como não administração de uma certa prefeita que passou por aqui.”
Guilherme Gonçalves Costa
09 de maio, 2019 | 07:53O Ipatinga nem se voltasse a disputar o campeonato Brasileiro da série A levaria público ao Ipatingão, como já aconteceu na década passada. O clube não tem torcida, e clube nenhum de futebol sobrevive sem torcida”
Pedrin Perito
08 de maio, 2019 | 17:32Tem que acabar com essa bobagem de Time de futebol,inclusive dando destinaçao diversa ao ESTÁDIO,por exemplo, espaço multiuso para eventos diversos, como shows, work shops,feiras,atividades desportivas,com possibilidade de locaçao desses espaços,ou até, quem sabe permissao ou concessao para iniciativa privada explorar o estádio.Absurdo é gastar horrores para manutençao de um local que nao traz renda nem benefícios sociais para a sociedade Ipatiguense.”