29 de abril, de 2019 | 13:30
Inadimplentes com o Fies já podem renegociar dívidas
É a primeira vez que o CG-Fies autoriza essa possibilidade para os inadimplentes
Divulgação
Estão liberados para a negociação aqueles que estiverem com o atraso mínimo de 90 dias da fase de amortização
Estão liberados para a negociação aqueles que estiverem com o atraso mínimo de 90 dias da fase de amortização
Os estudantes inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que assinaram contratos até o segundo semestre de 2017, podem a partir de hoje (29) começar a renegociar a dívida, colocando as parcelas em dia. Dados atuais do programa apontam que o financiamento, atualmente, soma de mais de R$ 10 bilhões em dívidas.
Esta é a primeira vez que os beneficiários podem renegociar diretamente com o banco. Antes, o não pagamento de alguma parcela do financiamento só poderia ser quitado à vista. Essa ação foi autorizada pelo Comitê Gestor do Fies (CG-Fies).
Estão liberados para a negociação aqueles que estiverem com o atraso mínimo de 90 dias da fase de amortização. São duas as formas de pagamento por reescalonamento ou novo parcelamento. Mas, o estudante terá de pagar uma parcela de entrada, em espécie, correspondente a 10% do valor consolidado da dívida em atraso ou no valor de R$ 1 mil, o que for maior.
Saiba mais sobre o Fies
O Fies é um financiamento estudantil para graduação ofertado pelo governo federal que permite uma espécie de empréstimo. Os estudantes contemplados com o benefício podem cursar a graduação sem se preocupar com as mensalidades, que devem ser pagas somente após a conclusão do curso.
Para participar do processo seletivo do Fies é preciso ter feito alguma edição a partir de 2010 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), obter uma média igual ou superior a 450 pontos na soma das provas objetivas e nota superior à zero na redação. Além disso, a renda familiar per capita mensal não pode ser mais que três salários mínimos para modalidade Fies e nem maior que cinco para modalidade do P-Fies.
(Agência Educa Mais Brasil)
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