24 de abril, de 2019 | 15:00

Atividade física com prazer, o suprassumo da saúde

Nayara Zímer *

Impossível falar em saúde e qualidade de vida sem citar atividade física, exercícios diários que, aliados à alimentação de qualidade e de acordo com as necessidades individuais, conferem ao paciente maiores subsídios para o equilíbrio corporal, físico, mental, psicológico e social. Ao analisarmos um todo veremos os reflexos de como nos portamos, alimentamos, fazemos escolhas, tarefas simples do dia a dia e até alterações do corpo como o sono.

Vemos comumente pessoas insatisfeitas, essa frequência é facilmente perceptível e pode ser relatada em diversos aspectos da vida. Desde um carro que cabe no bolso, mas não no sonho, um emprego que paga as contas, mas não traz satisfação até uma rotina de atividade física que não agrega evolução e contentamento.

A somatização de desprazeres pode levar o paciente a quadros até mesmo depressivos, segundo estudos científicos. Dessa forma é de suma importância que haja consciência do que se quer e aprender a valorizar e que é essencial.
Dentre algumas substâncias produzidas pelo corpo durante a atividade física está a endorfina, conhecida como hormônio do prazer, ela atua no alívio das dores, relaxa o organismo, há estudos que afirmam que sua liberação contínua, em altas taxas, estão ligadas à cura de doenças.

Está ainda ligada à melhora da memória, humor, aumenta a resistência, aumenta a disposição física e mental, melhora o sistema imunológico, tem efeito antienvelhecimento e melhora a concentração. Ajuda também nos casos de depressão e ansiedade, diminui o estresse e a tensão corporal. Além disso, praticar exercício físico ajuda a fortalecer os músculos e a resistência muscular, regula o intestino, abaixa o colesterol, ajuda a diminuir dores crônicas, ajudam na perda de peso, melhora a autoestima, a flexibilidade, a elasticidade, a postura, ajuda a controlar a pressão sanguínea, diminuir o risco de doenças, entre outros.

Entende-se assim que não basta somente fazer o exercício e se alimentar bem.

Fundamental é que isso seja feito com prazer, quanto maior for o prazer em fazer as tarefas do dia a dia, mais facilmente vão se incorporar na rotina e cada vez melhores serão seus resultados.

Não importa a modalidade escolhida, o essencial é que seja aliada a alimentação saudável para que nutrindo o corpo se equilibrem os pensamentos e essa via de mão dupla flua da forma mais suave e natural possível. Afinal, equilibrar é isso, oferecer bons subsídios e colher saúde.

* Nutricionista (CRN9:19002). Graduada em nutrição pela faculdade Pitágoras de Ipatinga. Pós-graduanda em Nutrição Oncológica - Hospital Israelita Albert Einstein. Pós-graduanda em Nutrição Materno infantil

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