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12 de abril, de 2019 | 09:06

Desabamento de prédios deixa dois mortos e cinco feridos no Rio

De acordo com Gisler, os dois corpos e três dos feridos foram resgatados pelos próprios moradores antes da chegada dos bombeiros

Divulgação Centro de Operações da Prefeitura do Rio
Além deles, há três feridos de uma família Além deles, há três feridos de uma família
Atualizado às 13h04
O desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, deixou pelo menos dois mortos e cinco feridos. De acordo com o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Marcelo Gisler, os bombeiros já localizaram outras duas pessoas com vida dentro dos escombros e estão trabalhando para resgatá-las.

De acordo com Gisler, os dois corpos e três dos feridos foram resgatados pelos próprios moradores antes da chegada dos bombeiros. Os outros dois feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. "A maior dificuldade é o acesso ao local e a estrutura", disse o coronel, acrescentando que eles temem pela integridade estrutural dos prédios vizinhos.

Cães farejadores estão auxiliando os bombeiros no local. O coronel pede para que moradores procurem a Defesa Civil para informar sobre desaparecidos, para que os bombeiros possam agilizar a busca por essas pessoas. "Para que a gente otimize nossos recursos nessas buscas e trabalhe só onde efetivamente a gente pode encontrar alguém", disse.

Famílias

Pelo menos cinco famílias moravam nos prédios que desabaram na manhã de hoje (12) na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A informação é do vice-governador, Claudio Castro. Segundo ele, duas pessoas morreram, um adulto e uma criança.

'A informação que tínhamos é de que tem três famílias cadastradas na Clínica da Família e mais duas que se mudaram para cá na semana passada. A princípio, estima-se que ainda possa haver quatro famílias lá dentro", disse Castro, explicando que uma das famílias já foi resgatada.

Os edifícios que desabaram não tinham autorização da prefeitura e suas obras foram interditadas e embargadas pela prefeitura em novembro de 2018. Mas, como é a Muzema é uma área controlada por uma milícia, a prefeitura diz que precisa do apoio da polícia para atuar no local.

O vice-governador disse que o estado vem combatendo as milícias. "A gente está combatendo com a Polícia Civil, a questão de lavagem de dinheiro e do combate em si. Desde o início do governo, está sendo duramente combatida. É realmente um grande problema a questão da criminalidade em geral e a gente está batalhando para diminuir isso".

(Vitor Abdala - Repórter da Agencia Brasil)
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