12 de abril, de 2019 | 08:02

Preso o acusado de matar cadeirante no distrito de Naque-Nanuque

Policiais militares de Açucena cumpriram mandado de prisão e apreenderam uma garrucha que estava em poder do preso

Divulgação Polícia Militar
A arma, que teria sido usada na morte de Magno Orlando (detalhe), foi apreendida pela PMA arma, que teria sido usada na morte de Magno Orlando (detalhe), foi apreendida pela PM

Os policiais militares de Açucena prenderam Izael Simplício da Silva, de 20 anos. Ele estava com um mandado de prisão expedido pela Justiça da Comarca de Açucena, por causa do assassinato de Magno Orlando de Lima, de 29 anos.

O jovem cadeirante foi morto com um tiro na cabeça no dia dois de abril, no distrito de Naque-Nanuque (Naquinho), em Açucena. Familiares da vítima presenciaram a execução à queima roupa.

As equipes da PM tinham informações segundo as quais o suspeito do crime iria se apresentar ao Fórum e ficaram nas proximidades da sede do Judiciário de Açucena. Assim que Izael chegou, os militares abordaram o suspeito que transportava na cintura uma garrucha oxidada, sem munição. A arma teria sido a usada no homicídio em Naquinho.

Izael recebeu voz de prisão mediante o mandado de prisão preventiva. Ele disse aos policiais que foi orientado pelo seu advogado a se apresentar e entregar a arma para a juíza da Vara Criminal de Açucena. O preso foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Açucena e está à disposição da Justiça.

O assassinato de Magno ocorreu na noite de dois de abril, quando a vítima se encontrava em um bar em companhia de amigos e familiares, na rua São Salvador, na área central de Naquinho. O acusado chegou pelas costas e disparou um tiro que acertou a cabeça do cadeirante, conforme relato das testemunhas. Em seguida Izael fugiu e não foi localizado pela polícia.

Magno chegou a ser socorrido por populares e encaminhado ao Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, mas chegou sem vida. Os envolvidos tinham uma desavença, inclusive, uma ocorrência policial já havia sido registrada.

Os familiares da vítima informaram ao Diário do Aço que a motivação do atrito seria que Izael pegou o telefone de Magno, sem a sua autorização, para denunciar uma pessoa armada na localidade.
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