11 de abril, de 2019 | 13:52

Caçadores são presos em Revés do Belém

Polícia Militar de Meio Ambiente encontrou, com quatro homens, jacarés que foram abatidos no Parque Estadual do Rio Doce

TV Super Canal
A carne de jacaré foi apreendida e depois descartada em um aterro sanitárioA carne de jacaré foi apreendida e depois descartada em um aterro sanitário
Atualizado às 15h29
Os policiais militares do 1º Pelotão de Meio Ambiente, da 12ª Cia de PM, prenderam caçadores que atuavam no Parque Estadual do Rio Doce. Foram presas quatro pessoas na quarta-feira (10), no distrito de Revés do Belém, no município de Bom Jesus do Galho. Eles são acusados do crime de caça predatória e de perseguir e abater animal de fauna silvestre. Com os acusados foi encontrada carne de jacarés abatidos pelos caçadores.

A ocorrência começou ainda na parte da manhã, quando denúncias informavam que quatro homens teriam praticado a caça e estariam, em uma chácara, destrinchando jacarés.

No local denunciado, J.C.R.G., de 22 anos; S.R.S., de 27 anos; R.A.O, de 36 anos;, e E.S.R., de 30 anos; foram presos em flagrante, conforme explicado pelo sargento PM Sales.

Além da carne de jacarés foram recolhidos, uma fisga, faróis acoplados a bateria (para identificar animal em seu habitat natural), puçá; lanternas; facões; e até um cartucho calibre .20, recarregado.

O sargento Sales ressaltou que a caça era praticada no território do Parque Estadual do Rio Doce. “Essa é uma unidade de conservação. Eles tinham uma chácara próxima, na periferia do parque e, à noite, nos horários de menor movimento adentravam ao parque atravessando rio Doce em barcos, realizando lá a caça. Os animais abatidos eram esquartejados e limpos na casa onde foram presos”, acrescentou o militar que participou da ocorrência.

Os policias também recolheram dois telefones celulares com informações importantes sobre a prática da caça. Pelos aparelhos, conforme a PM de Meio Ambiente, é possível verifica as funções de cada um na atividade. Uma quinta pessoa acabou conduzida por dificultar a fiscalização da Polícia Militar de Meio Ambiente. Trata-se de B.A.S., de 26 anos, que é irmão de um dos suspeitos de caça predatória.

O sargento Sales acrescentou que a caça predatória é uma prática criminosa que vem sendo fiscalizada, incessantemente, pela Polícia Ambiental. O crime ambiental é agravado, se praticado em unidade de conservação. O policial ressaltou que a carne dos jacarés, após laudo veterinário, foi considerada imprópria para consumo e foi descartada em um aterro sanitário. (Com informações da TV Super Canal)


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Comentários

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Jaimar de Castro

15 de abril, 2019 | 08:16

“Tem caçador demais nessas chácaras próximas ao Parque Rio Doce.”

Bumpy

11 de abril, 2019 | 16:58

“Será que estão passando necessidade ou é só vagabundagem mesmo?

Imagina Brasil com caça liberada. Já não tem área preservada direito. Iria acabar com o resto que tem”

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