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10 de abril, de 2019 | 17:30

CBF tem novo presidente, que promete novos tempos na entidade

Eleito em abril de 2018, Caboclo ocupava o cargo de diretor executivo da entidade

Lucas Figueiredo CBF
Rogério Caboclo chega para tentar resgatar o prestígio da CBF e reerguer o futebol brasileiro como um todoRogério Caboclo chega para tentar resgatar o prestígio da CBF e reerguer o futebol brasileiro como um todo

Em cerimônia realizada na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, Rogério Caboclo, 46 anos, tomou posse na última terça-feira como presidente da entidade maior do futebol brasileiro. Eleito em abril de 2018, Caboclo ocupava o cargo de diretor executivo da entidade. Ele assumirá agora no lugar de Coronel Nunes, antigo vice que assumiu a presidência em lugar do afastado Marco Polo Del Nero.

"Minha gestão será construída sobre dois pilares, integridade, e eficiência. Não posso esconder de ninguém a consciência que tenho do desgaste de imagem da CBF nos últimos anos. Vou tentar reverter essa situação. Aplicaremos com rigor nosso código de ética. A CBF colocará no ar novo portal de governança. Objetivo é aumentar ainda mais a transparência. Nesse portal estarão disponíveis o estatuto da CBF, e uma enorme gama de informações importantes da entidade”, afirmou o dirigente.

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A cerimônia, que contou com a presença do presidente da Fifa, Giani Infantino, e da Conmebol, Alejandro Dominguez, teve anúncio de novos cargos. O ex-jogador Juninho Paulista, atualmente comandante do Ituano-SP, será diretor de desenvolvimento de futebol. Haverá um órgão consultivo, chamado "conselho de craques", que analisará as medidas da entidade e buscará novas ideias para o futebol brasileiro. Ele será composto por Cafu, Ricardo Rocha, Muricy Ramalho, Jairzinho, Careca, Carlos Alberto Parreira, Zinho, Gilberto Silva, o próprio Juninho, Pretinha e Michael Jackson.

Mudanças também ocorrerão na arbitragem, com o ex-árbitro e comentarista Leonardo Gaciba ocupando o cargo que era do coronel Marcos Marinho na comissão nacional de arbitragem.

"Vamos organizar competições cada vez mais atraentes para clubes e torcedores, o sucesso da Copa do Brasil é bom exemplo. O Brasileiro da Série A desse ano muda de patamar, com a adoção do árbitro de vídeo em todos os jogos. Faremos nas competições uma campanha pelo respeito às regras. Melhor espetáculo, com menos cartões por reclamações, e mais tempo de bola rolando. Esses desafios serão liderados pelo novo presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Leonardo Gaciba", disse Caboclo a uma plateia seleta de dirigentes brasileiros e internacionais.

Menos datas aos Estaduais

Uma das principais plataformas do dirigente é a redução de campeonatos estaduais e fim dos conflitos entre partidas do futebol brasileiro e jogos da seleção. A ideia é reduzir os estaduais para 16 datas, e já conta com apoio de diversas federações. "As competições nacionais não farão mais parte das datas Fifa", anunciou Caboclo.

"As datas dos estaduais serão limitadas a 16, respeitando as opiniões de todos os envolvidos, mas com firmeza de propósito. Nosso futebol vai se dedicar a ser cada vez mais competitivo em nível mundial", reafirmou em tom de otimismo e desafio para toda equipe que assume com ele.

Na sede da Fifa, em Zurique, Caboclo é citado como esperança de "normalização da CBF". O fato de o Brasil ter sido escolhido como sede do Mundial Sub-17 neste ano, substituindo o Peru, é encarado como um gesto de confiança na capacidade do dirigente.

Castellar, um dos vices
O novo presidente terá terá oito vices:
Antônio Aquino Lopes, presidente da Federação do Acre desde 1984
Antonio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF
Castellar Guimarães, ex-presidente da Federação Mineira (2014-2018)
Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana (2000-2018)
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF desde 2004
Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha desde 2004
Gustavo Feijó, vice-presidente da CBF desde 2014
Marcus Vicente, ex-presidente da Federação do Espírito Santo (1995-2015)
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