07 de abril, de 2019 | 08:18

A força de ‘A Dona do Pedaço’

Juliana Paes encarna Maria da Paz, criada para se tornar justiceira

A Globo tem dado atenção especial às suas produções de dramaturgia, e não tem sido diferente com o folhetim ‘A Dona do Pedaço’, de Walcyr Carrasco, que será mostrada na faixa das nove da noite, o “horário nobre”.

A trama estrelada por Juliana Paes e grande elenco vem com a missão de redimir a enfadonha ‘Sétimo Guardião’, que começou bem, mas em pouco tempo teve seu enredo e personagens desgastados.

Com direção de Amora Mautner, a equipe de ‘A Dona do Pedaço’ esteve em fevereiro nas cidades de Jaguarão, Nova Esperança do Sul e São Gabriel, no Rio Grande do Sul, onde foram gravadas cenas do prólogo e primeira fase da trama. As gravações externas estão sendo feitas no Rio de Janeiro, e depois irão para os Estúdios Globo.

João Miguel Jr-RG/Divulgação
Maria da Paz (Juliana Paes) vive em Rio Vermelho e adora cavalosMaria da Paz (Juliana Paes) vive em Rio Vermelho e adora cavalos
A novela vai exaltar o poder feminino por meio da trajetória de Maria da Paz (Juliana Paes), uma jovem humilde da cidade fictícia de Rio Vermelho, no Espírito Santo. Maria vem de uma família de justiceiros profissionais, os Ramirez, e se apaixona por Amadeu (Marcos Palmeira), advogado formado em Vitória e membro da principal família rival nos negócios, os Matheus.

A obra traz uma história de amor com elementos de um dos maiores clássicos da literatura mundial: Romeu e Julieta, de William Shakespeare, sem perder de vista o humor, que passeia por toda a trama.

Maria tem uma infância livre e mantém o hábito de ficar na cozinha ao lado da avó Dulce (Fernanda Montenegro), aprendendo a fazer bolos. Essa rotina a seduz mais do que as atividades impostas pelo pai, Ademir (Genézio de Barros), que quer transformá-la em uma justiceira.

Um dia, Maria e Amadeu se conhecem durante um passeio a cavalo, descobrem sobre a rivalidade de suas famílias e sugerem um pacto de paz para viverem o romance até marcar o casamento. Entretanto, Amadeu leva um misterioso tiro no altar e, após a tragédia, a família dele promete vingança.

Idas e vindas
As primeiras vítimas são Fabiana (Maria Clara Baldon/Nathalia Dill) e Virgínia (Duda Batista/Paolla Oliveira), sobrinhas de Maria e filhas de Zenaide (Maeve Jinkings).

Vicente (Álamo Facó), irmão de Amadeu, fica com a encomenda de matar as meninas, mas só consegue capturar Fabiana e depois a deixa em um convento. Ao saber do sumiço de Fabiana, a família tira Zenaide e Virgínia da cidade, mas uma nova tragédia acontece. A criança se separa da mãe e se perde pelas ruas de Vitória.

Maria conta com a ajuda da mãe Evelina (Nívea Maria) e do padre (Fernando Eiras) para fugir. Ela consegue abrigo na casa de Marlene (Suely Franco), prima do sacerdote, no bairro do Bixiga, em São Paulo, e começa uma nova vida com a promessa de reencontrar as sobrinhas.

Ela recebe a notícia da morte de Amadeu, sem saber que é mentira, um acordo entre as mães, Nilda (Jussara Freire) e Evelina, que dizem para ambos que eles estão mortos.

Se não bastasse o sofrimento pela “morte” do amado, Maria se vê grávida e sem emprego, mas é incentivada por Marlene e seu novo vizinho, Eusébio (Marco Nanini), a vender bolos como forma de sustento. O negócio dá certo e, 20 anos depois, Maria é dona de uma cadeia de confeitarias.

Ela vive ao lado da filha, Josiane (Agatha Moreira), que despreza a mãe, critica seu comportamento e aparência e odeia o próprio nome. Ela sabe que precisa da mãe para tornar-se uma ‘digital influencer’.

Para conquistar a projeção social que deseja, articula um plano com Régis (Reynaldo Gianecchini), um playboy de família tradicional. A jovem o apresenta para a mãe e arma o casamento entre eles para tomar o dinheiro dela. Maria sequer imagina que a união pode colocar em risco seu patrimônio.

Estas e outras reviravoltas prometem pegar o telespectador e torná-lo fiel cativo de mais uma produção global...
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