05 de abril, de 2019 | 13:00
Procon determina retirada de propaganda considerada enganosa em Postos Ipiranga
Das 15 unidades fiscalizadas pela Operação Ilusão de Ótica, 10 foram notificadas por publicidade enganosa
Reprodução
Para o Procon, anúncio de oferta não era clara em relação a uso de aplicativo
Para o Procon, anúncio de oferta não era clara em relação a uso de aplicativo Uma propaganda teve que ser retirada da rede de Postos Ipiranga, no Rio de Janeiro, após o Procon considerar que as ofertas anunciadas induziam o consumidor ao erro, por serem válidas apenas pelo aplicativo do posto. Das 15 unidades fiscalizadas pela Operação Ilusão de Ótica, 10 foram notificadas por publicidade enganosa.
A vistoria teve origem após a denúncia de um consumidor: ao abastecer em posto da rede, um aposentado percebeu que o preço da gasolina era diferente do anunciado em um cartaz que o convidou a escolher aquele estabelecimento. O funcionário explicou que a oferta era apenas para clientes que efetuassem a compra de combustível por meio do "Abastece Aí', aplicativo que faz parte do programa de fidelidade "Km de vantagens Ipiranga".
O Procon investigou e apurou que outros postos ainda traziam outras informações relativas à validade das ofertas em letras miúdas, como horários predeterminados e dias da semana. A prática também induz o consumidor ao erro, configurando propaganda enganosa, na avaliação dos técnicos do Procon.
Resposta
Em nota, a Ipiranga informou que disponibiliza materiais de publicidade que dão igual destaque aos diferentes valores dos combustíveis, por meio ou não do aplicativo, e está orientando seus revendedores a utilizá-los. A empresa esclareceu também que buscou o Procon-RJ com objetivo de alinhar essa publicidade para garantir uma comunicação de acordo com a legislação do Código de Defesa do Consumidor.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Gildázio Garcia Vitor
06 de abril, 2019 | 15:53“Tal qual o Posto Ipiranga do Bolsonaro, que é "tigrão contra os pobres assalariados, incluindo os professores, e tchutchuca para os banqueiros".”