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03 de abril, de 2019 | 21:00

Lucro da Cemig cresce 70% em 2018

Implementação de ações estratégicas contribuiu para o resultado da companhia, informa assessoria

Netum Lima/Cemig Divulgação
Em 2018, a geração de caixa, medida pelo Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida), foi de R$ 3,8 bilhões, 8,3% superior ao valor contabilizado no ano anteriorEm 2018, a geração de caixa, medida pelo Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida), foi de R$ 3,8 bilhões, 8,3% superior ao valor contabilizado no ano anterior

A Cemig registrou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão em 2018, valor 70% superior ao registrado no ano anterior. Apenas no quarto trimestre, o resultado líquido positivo foi de R$ 1 bilhão. "Os números, divulgados à imprensa nesta quarta-feira (3), refletem as ações de reestruturação do perfil financeiro realizadas ao longo do ano, como o aumento da eficiência operacional, redução do custo da dívida e a venda da rede de telecomunicações localizada nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste", informa a assessoria da Cemig.

"O excelente resultado é consequência de medidas como a busca incessante por eficiência operacional e a execução do programa de desinvestimentos", afirmou o presidente da Cemig, Cledorvino Belini.

Em 2018, a geração de caixa, medida pelo Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida), foi de R$ 3,8 bilhões, 8,3% superior ao valor contabilizado no ano anterior. Já a receita líquida auferida foi de R$ 22,2 bilhões no ano passado, contra 21,7 bilhões em 2017, o que representa aumento de 2,6%.

Além disso, vale destacar que o consumo de energia na área de concessão da Cemig Distribuição aumentou 2,6% no ano passado, passando de 42,8 MWh para 44,5 MWh. Este resultado é a composição do crescimento de consumo no mercado cativo de 2,2% e do crescimento no uso da rede pelos clientes livres de 6,9%. A Cemig Distribuição atingiu ainda 8,4 milhões de clientes faturados em dezembro de 2018, com crescimento de 0,74% na base de clientes, em relação a dezembro de 2017.

A subsidiária integral Cemig Geração e Transmissão – que tinha dívida a vencer no segundo semestre de 2018 – captou U$ 500 milhões no mercado internacional, alongando assim o prazo médio da sua dívida, passando de 4,3 para 5 anos. Os recursos captados foram destinados ao pagamento de dívidas de prazos mais curtos e custo médio mais elevado, proporcionando o alongamento do perfil da dívida e redução de despesas financeiras da Cemig GT.

Dando seguimento ao Plano de Desinvestimento, a Cemig concluiu, no ano passado, a venda dos seus ativos de telecomunicação, o que gerou R$ 654 milhões de caixa para a empresa, R$ 287 milhões acima do valor estimado. Além do processo de desinvestimento, a companhia reduziu a folha de pagamentos em cerca de 13% em 2018.

"A Cemig continua com o foco na implementação do seu programa de desinvestimentos em 2019, por meio de ações que impliquem na alienação de participações, com a entrada de recursos que contribuirão para reduzir a alavancagem da companhia", destacou Cledorvino Belini.

Perfil da companhia

A Cemig é a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do País, com cerca de 540 mil quilômetros de linhas de distribuição e uma capacidade instalada de mais de 6 GW. Vale destacar que a concessionária foi selecionada, pela 19ª vez consecutiva, para compor a carteira do Índice Dow Jones de Sustentabilidade no período 2018/2019, mantendo-se como a única companhia do setor elétrico da América Latina a fazer parte do índice desde a sua criação, em 1999.

A companhia está presente em 22 estados e no Distrito Federal, e conta com mais de 140 mil acionistas em 38 países, além de possuir ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York e Madri. (Ascom Cemig)
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Comentários

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Paul

07 de abril, 2019 | 21:26

“No momento de crise economica e política no país. E várias
Pessoas perdendo o emprego e direito trabalista. Tem empresa declarando lucro, se o consumidor não sabe. A Cemig cobra a taxa de iluminação púbica proporcional o consumo. Errado para mim, pois de dia as luzes estam apagadas e porque eu tem que pagar o consumo (KWh) que é de R$0,58 mais a taxa de R$0,38 sendo que já é cobrado uma taxa fixa de R$ 24,00 por mês.
É por isto que eu tenho condição de comprar um ar condicionado e não posso comprar devido não aguenta pagar a conta de energia.
Além de tudo o governo não faz incentivo fiscal dos equipamentos de energia renovável, sendo hoje o retorno de 8 anos. O governo deveria dar um incentivo de 50%. E dar o direito da classe baixa adquirir um ar condicionado.”

Pedro de Oliveira Souza

03 de abril, 2019 | 22:04

“Claro, é a energia mais cara do Brasil!”

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