03 de abril, de 2019 | 08:02

Cadeirante é morto com um tiro em Naquinho

Vítima foi atingida com um tiro na cabeça enquanto estava em um bar, suspeito de autoria do crime já foi identificado

Reprodução
Vítima foi atingida com um tiro na nuca e morreu a caminho do hospitalVítima foi atingida com um tiro na nuca e morreu a caminho do hospital
Atualizado às 16h07
A polícia procura por um jovem acusado de matar Magno Orlando de lima, de 29 anos, na noite desta terça-feira (2) na rua São Salvador, no distrito de Naque-Nanuque (Naquinho), em Açucena. O autor do homicídio foi identificado como I.S.S., de 20 anos, e estava foragido até o fim da tarde passada.

Uma equipe da Polícia Militar de Açucena se encontrava no distrito de Naquinho para participar de uma reunião com a comunidade. Por volta das 19h15, os policiais foram informados que uma pessoa havia sido baleada no Bar do Durval. O ferido foi socorrido por populares, mas morreu a caminho do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, onde deu entrada sem vida.

O crime aconteceu na frente do pai e da irmã da vítima, que é um cadeirante. Testemunhas informaram que eles se encontravam no bar conversando na varanda com outras pessoas, quando o acusado se aproximou pelas costas de Magno. I.S.S. sacou um revólver calibre 22 e disparou à queima-roupa na nuca do jovem.

Em seguida, o atirador fugiu correndo em direção à margem do rio Santo Antônio. Os policiais saíram no encalço do acusado do crime, mas não o encontraram.

Os moradores da localidade informaram aos policiais militares que os envolvidos tiveram um desentendimento recentemente, fato que gerou uma ocorrência policial. O motivo do atrito entre eles seria que I.S. pegou o celular de Magno, sem a autorização do cadeirante, e fez uma denúncia para a PM que resultou na prisão de um rapaz com uma arma de fogo na localidade. Desde então os dois vinham discutindo. A desavença terminou no homicídio.

Família

A reportagem do Diário do Aço conversou com a irmã, Marina Orlando, de 24 anos, enquanto ela aguardava a liberação do corpo de Magno no Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga. Ela contou que presenciou o crime. “Fui buscar água para uma amiga e vi ele (autor) chegando sem dizer qualquer palavra e atirar”, comentou a jovem.
Marina revelou que o irmão era cadeirante desde os 15 anos quando se acidentou ao mergulhar no rio Santo Antônio e sofreu fratura na coluna cervical. Mariana revelou que a confusão entre o irmão e o acusado foi uma lesão corporal. “Ele (acusado) agrediu Magno com uma garrafa. Para não morrer, meu irmão chegou a fingir-se de morto”, afirmou Marina.

I.S., segundo Marina, teria se apresentado à polícia e depois sumiu, mas acabou retornando para o distrito no último domingo. Além de Magno, Marina disse que eles têm ainda uma outra irmã. O enterro será nesta quinta-feira no cemitério de Naquinho após o corpo ser velado na casa da família.
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Comentários

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Malditt

18 de julho, 2019 | 21:16

“Vai deixar saudds irmão porq se foi tive tempo nem de me despedir vai deixar saudds”

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