01 de abril, de 2019 | 19:30

Ecobarreiras são instaladas para despoluir córregos em Coronel Fabriciano

A primeira Ecobarreira foi instalada na última sexta-feira (29), no Ribeirão Caladão, na Avenida Julita Pires, no Bom Jesus

Divulgação PMCF
A primeira ecobarreira foi instalada no Ribeirão Caladão, no bairro Bom JesusA primeira ecobarreira foi instalada no Ribeirão Caladão, no bairro Bom Jesus

A Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente de Coronel Fabriciano pretende despoluir os rios do município com a implantação de Ecobarreiras. O objetivo é remover e reciclar uma parcela destes materiais que flutuam, diariamente, nos córregos que cortam a cidade e deságuam no Rio Piracicaba.

A iniciativa consiste em instalar dentro dos rios, em trechos próximos a foz, estruturas flutuantes – as "Ecobarreiras"– que são feitas a partir de materiais reciclados, como, garrafas PET ou galões. A primeira Ecobarreira foi instalada na última sexta-feira (29), no Ribeirão Caladão, na Avenida Julita Pires, no Bom Jesus. Outras quatro estruturas serão implantadas ao longo deste mês em pontos estratégicos: Mais duas no Ribeirão Caladão, na altura dos bairros Frederico Ozanan e Silvio Pereira I; uma no Córrego Caladinho, no Caladinho de Baixo e uma no Córrego São Domingos, no Recanto Verde.

"É uma estrutura simples e barata, mas bastante eficaz. Usamos galões de 20 litros reciclados, amarrados e envolvidos em uma rede. Depois, amarramos a estrutura em duas hastes, fixadas às margens do ribeirão. Fabriciano é uma das primeiras cidades de Minas a implantar esta iniciativa, que pode e deve ser copiada por outros municípios", ensina Ivan Cesar, Gerente de Meio Ambiente. Em Coronel Fabriciano, o programa de Ecobarreiras está previsto em Projeto de Lei 2.977/19, de autoria do Executivo Municipal.

Mas Ivan Cesar alerta que a barreira só impede a passagem de materiais mais leves e flutuantes. "É um absurdo, mas ainda tem gente que joga pneus, sofás e até colchões nas margens dos ribeirões. E por serem pesados, estes materiais não são ‘barrados’ por esta estrutura, mas ficam presos as margens ou galhadas ocasionando alagamentos em períodos chuvosos e em cheias dos rios, causando transtorno a todos", alerta.
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