27 de março, de 2019 | 20:00

Queniano eleito melhor professor do mundo doava 80% do seu salário para ajudar alunos

Professora da rede pública de São Paulo ficou entre os 10 melhores

Divulgação
Para ajudar os alunos, o professor doa cerca de 80% do seu salário para custear fardas e materiais escolaresPara ajudar os alunos, o professor doa cerca de 80% do seu salário para custear fardas e materiais escolares

Peter Tabichi, de 36 anos, foi eleito o melhor professor do mundo no último domingo (24). Professor de ciências na zona rural do Quênia ficou em primeiro lugar no Global Teacher Prize de 2019 e ganhou o prêmio de US$ 1 milhão, em reais a quantia equivale ao valor de 3,9 milhões. Organizado pela Fundação Varkey, o Global Teacher Prize é considerado o "Oscar da Educação".

Para ajudar os alunos, o professor doa cerca de 80% do seu salário para custear fardas e materiais escolares. No dia a dia, Peter e os alunos enfrentam dificuldades na escola como instalações precárias, falta de material escolar e professores. Além disso, a maioria dos estudantes são de famílias muito pobres. "Eles não conseguem se concentrar, porque não se alimentaram o suficiente em casa", relatou Tabichi ao site da premiação.

O professor Peter tem se destacado por criar projetos que despertam a curiosidade dos alunos e incentivam a sua participação ativa, como a formação de um grupo de talentos e expansão do Clube de Ciências. Para a rede BBC News, Tabichi disse que leciona para que os alunos vejam que "a ciência é o caminho certo" para alcançar melhores condições no futuro.

Com o incentivo de Peter, os alunos passaram a se dedicar e 60% dos estudantes se qualificaram para competições em todo o país. Entre os prêmios conquistados, um deles foi pelo aproveitamento de plantas na geração de eletricidade.

O Global Teacher Prize reconhece professores de todo o mundo que realizam um trabalho diferenciado e oferecem ótimas contribuições à profissão. Em 2018, a vencedora foi a britânica Andria Zafirakou. Ela aprendeu conceitos básicos das 35 línguas faladas pelos alunos da escola em que leciona, a Alperton Community School em Londres.
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Comentários

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Gilberto Lourenço da Silva

28 de março, 2019 | 11:17

“Parabens a esse professor ,premio merecido”

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