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25 de março, de 2019 | 08:10

Caminhoneiros mobilizam nova paralisação

Investigações apontam que teve início uma articulação por meio de mensagens que já começam a falar em paralisações para o dia 30

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República confirmou nesse fim de semana que monitora articulações dos caminhoneiros para uma nova paralisação. A mobilização eclodiu por meio do aplicativo WhatsApp, nos mesmos moldes da paralisação de 2018.

O governo teme que a paralisação, caso ocorra, pode atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência, no Congresso Nacional, além de danos na já combalida economia brasileira.
Wôlmer Ezequiel / Arquivo DA
Greve de 2018: caminhoneiros parados à margem do contorno rodoviário da BR-381, entre Coronel Fabriciano e IpatingaGreve de 2018: caminhoneiros parados à margem do contorno rodoviário da BR-381, entre Coronel Fabriciano e Ipatinga


Ano passado, a greve entre os dias 21 e 30 de maio provocou desabastecimento de combustíveis e alimentos e confirmou o que todos os brasileiros já sabiam: dependência extrema do transporte rodoviário para o abastecimento.

O que querem?

Em resumo são três demandas principais: o respeito ao piso mínimo da tabela do frete; a implantação de mais pontos de parada e descanso; e uma intervenção do Estado para controlar os aumentos no preço do óleo diesel.

Conforme o monitoramento, a categoria entende que os compromissos assumidos pelo ex-presidente Michel Temer durante a última paralisação, que levou o Brasil ao caos, não estão sendo cumpridos.

A ordem do Palácio do Planalto é evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça nesse período do ano.

Bolsonaro foi orientado a ser mais ágil e efetivo, não deixando que a situação saia de controle, como aconteceu com o ex-presidente Temer.

A mobilização ocorreu logo depois de encontro de Wallace Landim, também conhecido como Chorão, presidente de associações que representam os caminhoneiros, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Chorão também se reuniu com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, na sexta-feira (22), com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve se manifestar sobre as reivindicações dos caminhoneiros até essa semana, que se inicia.
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Comentários

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Marilene

25 de março, 2019 | 15:15

“Sou a favor de paralisação até certo, pois quem fica prejudicado é o povo de baixa renda.
Contudo, neste momento, considero um atropelado do Chorão para um governo de apenas 3 meses.
O País já está um bagaço.
Com certeza tem sindicato no meio.
Deveriam ter parado ano passado, durante o governo que não cumpriu com as reivindicações.
Seria inteligente parar 1 dia, específico em todo o País, como sinal de alerta.”

Pedrin Perito

25 de março, 2019 | 11:42

“Aiai....diferença de greve para paralisaçao(manifestaçao)? Caminhoneiros independentes,não são Celetistas ou percetem ao regime especial(servidor publico).São,em sua maioria donos de seus caminhoes, na qualidade de autonomos ou empreendedores.Grevista quem faz ou fomenta é orgaos sindicais manipuladores.Se essa movimento para paralisaçao existir e tiver uma pauta coerente.Estarei junto,se tiver sindicalizado tou fora!”

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