22 de março, de 2019 | 08:00

Casemiro será o capitão do Brasil no amistoso de hoje

Esta não será a primeira vez dele com a braçadeira de capitão na Seleção Brasileira

Lucas Figueiredo/CBF
Esta é a segunda vez que o volante carrega a braçadeira da Seleção Brasileira Esta é a segunda vez que o volante carrega a braçadeira da Seleção Brasileira

Para a partida deste sábado (23), às 14h, contra o Panamá, o técnico Tite já definiu o seu capitão. Será o meia Casemiro, camisa 5 do time, quem vestirá a faixa no Estádio do Dragão, na cidade do Porto, em Portugal.
Esta não será a primeira vez de Casemiro com a braçadeira de capitão na Seleção Brasileira. Em 2017, contra a Bolívia, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo Rússia 2018, ele também foi o escolhido. À época, o técnico Tite promovia um rodízio na função.

Casemiro terá a oportunidade de vestir a braçadeira justamente em um palco que conhece muito bem, o Estádio do Dragão. Entre 2014 e 2015, o meia defendeu as cores do F.C. Porto, clube que manda suas partidas por lá.
O Brasil deve entrar em campo com a seguinte escalação: Ederson; Fágner, Militão, Miranda, Alex Telles; Casemiro, Arthur, Paquetá, Coutinho; Richarlison e Firmino.

Já o Panamá deve ir a campo com: Mejía, Murillo, Machado, Escobar, Vargas, Cooper, Godoy, Rodríguez, Quintero, Torres e Abdiel Arrollo.

Panamá, um adversário que não vence há quase um ano

Lanterna da última Copa do Mundo, há quase um ano sem vencer, com treinador recém-contratado e com elenco reduzido e inexperiente. O Panamá que vai enfrentar a Seleção Brasileira neste sábado, em amistoso em Portugal, está longe de ser um teste à altura das dificuldades a serem enfrentadas pela equipe de Tite na Copa América.
A equipe do país da América Central ocupa a 76ª posição no ranking da Fifa, colocação pior do que a de todas as seleções que estarão na disputa da Copa América. O Panamá fechou o Mundial da Rússia com a maior goleada sofrida na competição (6 a 1 diante da Inglaterra) e com a pior campanha entre os 32 participantes.

A última vitória panamenha foi em abril do ano passado, em amistoso contra Trinidad e Tobago. Desde então a equipe acumula 11 partidas sem vencer e levou a federação a mudar de planos há cerca de um mês. A decisão foi trocar o comando e escolher o interino Julio Dely Valdés, ex-atacante, ídolo do futebol local e que assume o posto pela terceira vez.

"Sabemos da dificuldade que é jogar contra o Brasil. Além do resultado, devemos nos sentir bem. Vamos jogar com respeito, mas sem medo. Vamos buscar mostrar nosso potencial", disse o técnico, conhecido no país pelo apelido de Panagol.

O treinador chamou para o amistoso contra o Brasil uma lista reduzida de jogadores. Em vez de 23 nomes, como fez Tite, o panamenho vai contar apenas com 18 atletas. Dez deles estiveram na Copa da Rússia e nenhum atua em grandes ligas. O único que joga em um país renomado, a Espanha, defende um clube da quarta divisão.

A comissão técnica também é pequena e tem apenas 14 profissionais - a Seleção Brasileira conta com mais de 20 membros. O treinador tem como assistente técnico o seu irmão gêmeo, Jorge Dely Valdéz, também ex-jogador.
O contrato do novo técnico vai apenas até a realização dos Jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru, em julho e agosto. Em junho, o Panamá vai disputar a principal competição do ano, a Copa Ouro, e até lá quer se preparar com amistosos.
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