18 de março, de 2019 | 06:27
Bolsonaro janta com representantes da 'direita' em Washington
Presidente 'reconhece que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar', afirmou porta-voz durante o evento
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou neste domingo (17) de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington, D.C. É o primeiro evento na agenda oficial da visita de três dias aos Estados Unidos. Na terça-feira (19) ele vai se encontrar com o presidente estadunidense, o republicano Donald Trump.O guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, e ainda Gerald Brant, diretor do fundo de investimentos Pantera Capital, e Steve Bannon, ex-estrategista da campanha e conselheiro sênior de Trump, foram alguns dos convidados do evento.
O acadêmico conservador Walter Russell Mead, a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia OGrady e o editor da revista literária The New Criterion, Roger Kimball também estavam presentes, assim como Chris Buskirk, editor o site American Greatness; David Shedd, pesquisador da Fundação Heritage; e Matt Schlapp, presidente da União Conservadora Americana. A turma é chamada de 'extrema direita', nos ambientes acadêmicos. (Julia Braun, de Washington, D.C)
Embarque da delegação brasileira
O avião presidencial levando a delegação brasileira decolou da Base Aérea de Brasília por volta das 8h de domingo (17). A chegada do presidente em Washington ocorreu, como previsto, no fim da tarde de domingo, na Base Aérea de Andrews.
O presidente ficará hospedado na Blair House, palácio que faz parte do complexo da Casa Branca. O presidente está acompanhado de seis ministros.
Bolsonaro e o presidente norte-americano Donald Trump devem assinar na próxima terça-feira (19) o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos.
A medida vai permitir o uso comercial da base de lançamentos aeroespaciais de Alcântara, no Maranhão. Estima-se que, em todo o mundo, ocorra uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano.
A Base de Alcântara é reconhecida internacionalmente como ponto estratégico para o lançamento de foguetes, por estar localizada em latitude privilegiada na zona equatorial, o que permite uso máximo da rotação da Terra para impulsionar os lançamentos.
Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), o uso da base brasileira pode significar uma redução de 30% na utilização de combustível, em comparação a outros locais de lançamentos em latitudes mais elevadas.
Integram a comitiva brasileira os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). (Agência Brasil)
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Taurus
17 de março, 2019 | 23:46Ele vai de Boeing 737 MAX?”