16 de março, de 2019 | 11:50

Enterrado em Fabriciano, o pioneiro Gilson Lanna

Ele registrou em fotos cenas como as construções do antigo Hospital Siderúrgica, Colégio Angélica, igreja matriz de São Sebastião e antiga Companhia Acesita, hoje Aperam

Foi sepultado na manhã desse sábado (16), no Cemitério Senhor do Bonfim, em Coronel Fabriciano, o corpo de Gilson Lanna, um dos primeiros funcionários do escritório da Belgo Mineira na região. Vítima de um câncer na garganta, ele morreu na sexta-feira (15) aos 97 anos. Gilson Lanna chegou a Fabriciano vindo de Ponte Nova, em 1942, quando o antigo povoado ainda se chamava Calado.

Além de presenciar alguns dos mais importantes fatos da história fabricianense, como a comemoração da emancipação política da cidade, Gilson Lanna registrou com uma câmera fotográfica Kodak, que trouxe de sua cidade natal, cenas como as construções do Hospital Siderúrgica (hoje Hospital Doutor José Maria Morais), Colégio Angélica, da igreja matriz de São Sebastião, do Grupo Escolar Professor Pedro Calmon e da Cia. Acesita, atual Aperam.

Após aposentar-se, depois de 35 anos de serviço como chefe do almoxarifado do escritório regional da Belgo Mineira, Gilson Lanna ainda trabalhou mais 27 anos no Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Coronel Fabriciano (Sinttrocel). Filho de Antônio Gonçalves Lanna e Luíza de Assis Lanna, ele foi homenageado na edição especial “Gente de Aço” publicada pelo Diário do Aço. (Colaborou o jornalista José Célio de Sousa)