16 de março, de 2019 | 08:32
Policial militar é condenado por morte de ex-mulher em Ipatinga
Em sua última decisão na Semana da Justiça pela Paz em Casa, juiz destaca gravidade de crime
Divulgação TJMG
O soldado PM Victor Emmanuel já tinha sido levado a julgamento por outros assassinatos, e tinha sido absolvido

O juiz Murilo Silvio de Abreu, do 1º Tribunal do Júri, decretou no início da noite de sexta-feira (15), a prisão do policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade, de 31 anos, por morte da ex-mulher, Francislaine Simões Oliveira Andrade, de 24 anos, crime praticado em Ipatinga.
A prisão foi decretada após a condenação dele pelos jurados, que acataram a tese da acusação de homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz estabeleceu a pena em 18 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado.
Apesar de o réu ter respondido em liberdade, o juiz considerou o crime extremamente grave, por ter sido cometido por vingança contra a ex-mulher, mediante simulação de um assalto e por um policial militar em atividade, o que classificou como inaceitável.
Ao negar ao acusado o direito de recorrer em liberdade, o juiz destacou que o agente público é pago para defender a sociedade, e não o contrário. A liberdade do acusado, segundo a decisão, atenta contra a ordem pública e pode oferecer ainda risco de intimidação para a família da vítima.
Denúncia
Ja, no caso do assassinado da ex-mulher, de acordo com a denúncia do Ministério Público, em 11 de março de 2007, inconformado com a separação, Victor Emmanuel simulou um assalto no antigo Century Hotel, no bairro Ferroviários, em Ipatinga, onde a ex-mulher dele trabalhava. Após mandar os demais presentes se deitarem no chão, Victor atirou quatro vezes contra a cabeça de Francislaine Simões, que morreu na hora.
O crime foi praticado em Ipatinga, mas o Júri foi desaforado para a Comarca de Belo Horizonte. Isso aconteceu pelo fato de o réu ser policial militar e já ser réu em outros crimes de homicídio. O MP entendeu que os fatos poderiam comprometer a imparcialidade do Conselho de Sentença.
Moto verde
Victor era soldado da Polícia Militar e foi lotado no 14º Batalhão, em Ipatinga. O nome dele era associado a uma lenda, a do "justiceiro da moto verde", fato que, para o Ministério Público não passava de um mito, pois as pessoas assassinadas pelo atirador na tal moto, envolvidas com o mundo do crime, morreram pelo fato de terem batido de frente com outro grupo criminoso.
Ademais, as investigações nunca concluíram se, de fato era o policial o homem na moto. Os crimes foram investigados em 2013, depois do assassinato do repórter Rodrigo Neto, por uma força-tarefa da Polícia Civil de Minas Gerais. O soldado constava na lista de policiais investigados por crimes contra a vida, praticados no Vale do Aço, casos que nunca tiveram uma conclusão e cuja apuração era cobrada frequentemente pelo repórter.
Rodrigo Neto foi assassinado na noite de 8 de março de 2013, por uma dupla em uma motocicleta, na avenida Selim José de Sales. Um policial civil e um pistoleiro foram presos e sentenciados à prisão por esse crime. Os mandantes nunca foram revelados. (Com informações da Assessoria de Comunicação Institucional TJMG)
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Juracy Antônio
18 de março, 2019 | 14:08Cadê o pessoal da rua Esther ?? Vai ficar em puni? Vamos Gaeco .... tá fácil .... só ir não rua Esther e no panorama ... povo bandido acham que são Deus .. a casa vai cair pra vcs ?”
Carlito Natal
18 de março, 2019 | 13:54Gente , essa Gaeco é a melhor coisa que aconteceu vale do aço , imploro em nome das famílias , das vítimas , esse moço não tá sozinho ... tem delegado meio tem comparsa , tem empresário ..... só investigar ... tá fácil . Tem um tal de J....... ?-/ muito fácil ....”
Iceberg
18 de março, 2019 | 11:52É só a ponta do iceberg se o juiz procurar acha mais miliciano fingindo ser policial honesto.”
Ze do Reves
17 de março, 2019 | 09:09Falta o capacho dele!! O caçador . Bandido , assaltante . Todos sabem quem é -”
Justiça
16 de março, 2019 | 09:20Até que enfim a justiça foi feita espero que esse psicopata seja exonerado da corporação onde tem policiais honestos de bem que protege a sociedade um homem que mata a mãe do próprio filho dele por não aceitar a separação não merece ser policial esse cara é um psicopata matou várias pessoas em Ipatinga deu sorte que aqui em Ipatinga tem um corpo de jurados covarde com medo absolveram ele mais dessa vez deu ruim né”