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13 de março, de 2019 | 10:36

A Conjuração Mineira

Aumento de impostos por parte do governo levou ao surgimento de rebelião

O movimento da Inconfidência Mineira - ou Conjuração Mineira - eclodiu no dia 15 de março de 1789, na cidade histórica de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais, quando Joaquim Silvério dos Reis denunciou seus companheiros revolucionários antes mesmo que o movimento fosse colocado em prática.

Vila Rica era a sede da Capitania de Minas Gerais, uma das mais desenvolvidas na época. O desenvolvimento e a influência da libertação das colônias da América do Norte do jugo inglês e das ideias mais liberais surgidas na Europa fizeram brotar o ideal bastante arrojado de tornar o Brasil independente.

Arquivo GB Imagem
TiradentesTiradentes
A denominação 'Inconfidência Mineira' é considerada imprópria porque, na época, inconfidentes eram os traidores de Portugal. Para os mineiros, como se tratou de um movimento nacionalista que nada tem a ver com traição, a denominação exata é ‘Conjuração Mineira’.

Ao assumir o governo de Minas Gerais, o Visconde de Barbacena decretou a 'Derrama', ou seja, a cobrança dos impostos atrasados sobre o ouro. O levante contra o pagamento dos tais impostos deveria ocorrer no dia 14 de março de 1789, mas a cobrança foi suspensa sem maiores explicações.

Na verdade, o governo da Capitania havia sido informado por delatores, entre eles Joaquim Silvério dos Reis, de que haveria um protesto sangrento, e por isso preparou uma armadilha para prender os conjurados. A maioria dos envolvidos na conjuração eram homens de muitas posses e intelectuais, que conseguiram se inocentar de sua culpa.

O alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nascido na Fazenda do Pombal, em área atualmente pertencente ao município de Ritápolis (MG), assumiu sozinho toda a liderança do levante e acabou sendo enforcado, três anos depois.
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