
10 de março, de 2019 | 08:58
Moradores da comunidade de Machado relatam impactos negativos da duplicação da BR-381
Em entrevista ao Diário do Aço, o motorista Jairo Santiago da Silva, morador do lugar, explicou a situação enfrentada pelos moradores de Machado, há cerca de dois anos, é crítica
Wôlmer Ezequiel
Jairo Santiago da Silva afirmou que tem medo de que sua casa seja alagada nas próximas chuvas

As obras de duplicação da BR-381 Norte (Belo Horizonte a Governador Valadares), visam melhorar as condições do tráfego na rodovia. Entretanto, como em toda obra, há impactos na vizinhança. E os moradores da comunidade do Machado, à margem da rodovia, em Antônio Dias, sofrem os prejuízos com os impactos da movimentação de terra e cortes nas encostas para o alargamento da pista. Na semana que passou um protesto foi feito pelos moradores.
Em entrevista ao Diário do Aço, o motorista Jairo Santiago da Silva, morador do lugar, explicou a situação enfrentada pelos moradores de Machado, há cerca de dois anos, é crítica. Após 12 quilômetros do trevo de Antônio Dias, a Empresa Construtora Brasil (ECB), responsável pelas obras de duplicação da BR-381, no Lote 3.1, instalou canaletas nas margens da pista. Com isso, quando chove, a água da chuva é direcionada para o córrego Machado, que passou a transbordar mais facilmente”, informou.
Segundo Jairo, nas últimas chuvas que atingiram a região, sua casa quase foi inundada pela água do córrego Machado. No mês passado, uma igreja até foi alagada, mas não teve grandes prejuízos. A ameaça, no entanto, continua”, contou.
Preocupação
Para a gari Marcilene Martins, que mora há 12 anos na comunidade, a ECB devia ter feito um sistema melhor de evasão da água da chuva nas margens da pista da BR-381. Do jeito que está, fico muito preocupada. Dentro da minha casa tem duas crianças ainda, uma de 13 anos e outra de quatro anos. Além disso, o ônibus escolar que meus filhos utilizam tem dificuldade para acessar o bairro por causa dessas obras”, reclamou.
A cabeleireira Ecione Rodrigues ressaltou que antes das obras de duplicação da BR-381, a comunidade do Machado não tinha inundações. Minha vó mora há décadas na comunidade e fala que nunca viu isso acontecer. Toda vez que chove agora, desce um tanto de água da pista. E depois as estradas ficam cobertas de lama. Então precisa resolver isso”, destacou.
O Diário do Aço procurou a ECB e aguardou, por dois dias, a resposta de possíveis providências. No entanto, até o fechamento desta edição, no fim da manhã de sábado (9), a resposta não havia chegado.
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Zoio de Zoiar
10 de março, 2019 | 11:20Cadê os Deputados da região ? Tem a função de fiscalizar ou não ? Só aparecem quando chega as eleições. Kd o prefeito do município , vai ficar dentro do gabinete sem acionar nenhum órgão competente para as providências cabíveis ? O executivo municipal podia ao menos calçar as ruas da localidade tbm, e fazer obras de captação e escoamento,afim de amenizar alguns transtornos para comunidade. 2020 vem ai eleitor.”