03 de março, de 2019 | 12:00

Entenda a relação entre diabetes e performance sexual masculina

Doença pode afetar de diferentes maneiras o lado físico e emocional de pacientes

A diabetes é uma doença que vem aumentando significativamente nos últimos anos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8%. Entre os homens, o índice é de de 7,8%. Apesar de ser uma doença temida, grande parte dos brasileiros não relaciona sua incidência à problemas na performance sexual masculina. Porém, de acordo com o Dr. Emilio Sebe Filho, urologista e fundador da Lifemen, entre as diversas doenças que podem influenciar a performance sexual masculina, a diabetes se destaca.

A condição tem como principal sintoma o crescimento da glicose no sangue, o que dificulta a circulação corporal e afeta a irrigação de alguns tecidos e órgãos corporais, como o membro sexual masculino. Sendo assim, a diabetes se torna a enfermidade mais temida por homens por estar relacionada à disfunção erétil.

O urologista explica que os sintomas podem atingir os pacientes de diversas maneiras. “Por estar atrelada à vida sexual, a diabetes também pode afetar significativamente o lado emocional dos pacientes, uma vez que a performance sexual é sempre uma preocupação entre os homens", completa.

Além da impotência sexual, problemas relacionados à sensibilidade peniana são regulares. “Quando em níveis elevados, a glicose é também responsável por prejudicar os estímulos nervosos que acontecem em diversas partes do corpo, afetando o prazer sexual e mudando significativamente a qualidade de vida” afirma.

Para tratar a diabetes e evitar que ela afete a vida sexual masculina, é importante que o paciente sempre busque auxílio médico e especialistas em saúde sexual e endocrinologistas. “Existem, ainda, alguns tratamentos não invasivos para a disfunção erétil, como a terapia de ondas, na qual o órgão sexual masculino é submetido a uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, e promove processos de neovascularização e reparação do tecido”, completa o especialista.
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