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25 de fevereiro, de 2019 | 17:00

A importância do empreendedorismo na educação infantil

Sylvia de Moraes Barros *

O estudo “Educação da Primeira Infância”, da Fundação Getúlio Vargas, divulgado em 2005, demonstrou que a falta de investimento em educação infantil prejudica a sociedade como um todo: aumenta a criminalidade e o Estado acaba destinando grande parte das verbas públicas em mais presídios, em programas de ressocialização e segurança. Por isso, dentre outros fatores sociais, o empreendedorismo privado focado em projetos para a pré-escola tem se tornado cada vez mais uma porta para um futuro melhor.

Investir em educação traz benefícios para o país, uma vez que a base de uma comunidade próspera é a educação de qualidade. A primeira infância (que vai do nascimento até os cinco anos de idade) é o período em que a criança passa por intenso processo de desenvolvimento e é, portanto, um momento bastante propício para o aprendizado. Assim, empreender na área da educação infantil é a realização do sonho de muitas pessoas que buscam atividades com as quais possuem afinidade e experiência.

Para empreendedores de qualquer outra área, os desafios são diários, as novidades são constantes e as mudanças, inevitáveis. O mais importante a ser considerado quando se quer iniciar um negócio é ter em mente que gostar do que faz e ter um propósito claro são fundamentais. Ensinar crianças nessa fase da vida é mais que motivador: é poder contribuir para a transformação na vida de um ser humano.

Outra questão de extrema importância é acompanhar as mudanças do meio educacional para empreender de acordo com as competências e habilidades que as novas gerações exigem. A Geração Alpha (crianças nascidas depois de 2010), por exemplo, é estimulada desde bem pequena ao contato tecnológico e à autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Assim, contar com um time de profissionais que tenha dinamismo e vontade de aprender também é essencial para trilhar no ramo da educação infantil com sucesso.

Além desses aspectos, há mais um, não menos importante: o espírito de coletividade. É compreender que a educação é responsabilidade social também, ter ciência do poder que se tem em mãos nessa área e que uma criança bem-educada mudará o mundo num futuro em que todos viveremos, pois a globalização não tem limites e essa geração prova que os rumos da sociedade serão de cada vez mais inclusão, mais interação e mais humanidade.
Portanto, como a ineficiência do Estado com a educação ainda é uma triste realidade, cabe ao empreendedor, com todas as qualidades e competências adquiridas, fazer o papel revolucionário de trabalhar em prol da sociedade como um todo.

* CEO da The Kids Club, rede de franquias especializada no ensino de inglês para crianças.
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