23 de fevereiro, de 2019 | 11:00

Agentes da segurança rejeitam proposta de Zema e ameaçam paralisação no carnaval

Uma primeira parcela foi paga a todos os servidores na quinta-feira (21), e a proposta inicial era quitar o 13º em 11 parcelas

Divulgação
Servidores protestaram contra a forma de pagamento do 13º de 2018 em frente à Cidade AdministrativaServidores protestaram contra a forma de pagamento do 13º de 2018 em frente à Cidade Administrativa

O Governo de Minas Gerais se comprometeu a quitar 80% do 13º salário de 2018 até o mês de maio para os servidores da área de segurança pública, que engloba profissionais como policiais, agentes penitenciários e socioeducativos. Os outros 20% seriam pagos até junho. Uma primeira parcela foi paga a todos os servidores na quinta-feira (21), e a proposta inicial era quitar o 13º em 11 parcelas.

Porém, a proposta apresentada pelo governador Romeu Zema na sexta-feira (22) foi reprovada pela categoria no mesmo dia, em assembleia realizada em frente à Cidade Administrativa, onde os servidores fizeram um protesto, inclusive bloqueando os dois sentidos MG-010 durante algumas horas de sexta-feira.

Por meio de nota, o governo mineiro informou que os parlamentares que participaram de uma reunião com o governador Romeu Zema na Cidade Administrativa se comprometeram a buscar recursos suplementares diretamente com a União para auxiliar na antecipação do pagamento do subsídio para as demais categorias do funcionalismo.
Segundo o assessor jurídico da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom), coronel Mendonça, a categoria pretende agora acampar em frente à casa do governador, além de paralisar a atuação da categoria durante o carnaval. De acordo com o coronel, a nova proposta de Zema é “ridícula” e “insensível”.

Os servidores da segurança pública voltam a se reunir na segunda-feira (25) para definir os próximos passos do movimento e não descartam entrar em greve. “Eu acredito que nós vamos partir para um estado de greve com possibilidade de paralisação, inclusive no carnaval. Há propostas claras da categoria, dos militares faltarem, dos agentes penitenciários e policiais civis ficarem em casa um dia, aí o Romeu Zema vai ver a falta que faz a segurança pública”, afirmou o coronel.

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