21 de fevereiro, de 2019 | 18:15

Projeto Cantos de Leitura promove acesso gratuito ao conhecimento

Projeto social leva à comunidade acervo de revistas, jornais, periódicos e obras literárias

Divulgação
"A ideia de criar o Cantos de Leitura veio justamente de pensar na possibilidade de não ser apenas uma biblioteca"

Promover o acesso gratuito ao conhecimento e formar novos leitores é o objetivo principal do projeto social intitulado Cantos de Leitura. Em 2019, acontece a quarta edição da iniciativa, que leva jornais, revistas, periódicos e um amplo catálogo de obras literárias a comunidades de risco do país. Com isto, serão 16 novos espaços em diferentes cidades do país, até o final do ano, que se somarão às 30 unidades já inauguradas nas edições anteriores.

"A ideia de criar o Cantos de Leitura veio justamente de pensar na possibilidade de não ser apenas uma biblioteca. A gente não monta uma biblioteca nas comunidades, a gente cria espaços de convivência e leitura, que são ganhos para criar espaços de cultura e paz", sinaliza Kátia Brasileiro, coordenadora do projeto. A ideia é criar espaços de valorização e socialização dos indivíduos que vivem em regiões vulneráveis adotando uma metodologia social que têm no livro o ponto chave.

Atualmente, o projeto funciona no Amazonas, Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. Na penúltima edição, realizada em 2018, houve mais de 36 mil livros doados e mais de 10 mil pessoas beneficiadas. Houve 13 unidades inauguradas em São Paulo, Itaguaí, São José dos Campos.

A iniciativa recebe incentivo do Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet e foi avaliada como um projeto modelo entre as iniciativas patrocinadas. Na última inauguração, realizada em novembro do último ano, foram doados cerca de 1.200 livros para atender aos 40 cooperados da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho (ACAMJG), os respectivos familiares e a comunidade local.

"Podemos dizer que mais de 32 mil livros estão sendo lidos em comunidades que precisam. Tudo isso é gratuito, apoiado por empresas e por leis de incentivo. Para a gente é uma grande alegria mesmo, precisamos promover a educação no nosso país", comenta Brasileiro. A escolha dos locais atende a diversos critérios: ser aberto ao público, ter espaço de 10 m², lugares acessíveis para cadeirantes e ter CNPJ para fazer a doação do acervo.

(Tunísia Cores – Agência Educa Mais Brasil)
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