19 de fevereiro, de 2019 | 05:45

Bombeiros detectam movimentação de rejeito em barragem de Brumadinho

Rejeitos remanescentes na Barragem B1, que se rompeu em janeiro, foi observada em radar de solo; militares usam drone para verificar a situação

As equipes do Corpo de Bombeiros que atuam na busca às vítimas do rompimento da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho, tiveram que restringir os trabalhos a outras áreas na manhã desta segunda-feira (18), depois que foi detectada uma movimentação do rejeito remanescente na estrutura destruída em 25 de janeiro.

“O radar de solo reportou movimentação do rejeito remanescente na B1, o que enseja a paralisação dos trabalhos na desmontagem da ITM”, explicou o tenente-coronel Anderson Passos. Nesse domingo (17), eles começaram a ação de demolição da estrutura colapsada da instalação de tratamento de minério (ITM), o que permitiria a chegada a locais até então inacessíveis. “Por segurança das equipes, vamos remanejar para outras áreas”, informou, ressaltando que a lama só atingiria a área da ITM.

Os bombeiros vão lançar observadores para informar eventuais descolamentos. “Até que seja possível dimensionar essa situação em razão da chuva de ontem, estamos decolando drone para observação visual. Buscas bastante restritas no momento”, informou passos.

No fim de semana, os militares conseguiram localizar dois corpos e três fragmentos. Até o momento foram confirmadas oficialmente 169 mortes em Brumadinho.

Nessa segunda-feira, conforme publicação oficial do CBMMG, 108 homens da corporação atuavam na área do desastre, apoiados por 64 homens da Força Nacional, mais 85 militares de outros estados brasileiros.

Divulgação CBMMG
Nessa segunda-feira, soma de equipes em atuação na área da catástrofe chegava a 254 militaresNessa segunda-feira, soma de equipes em atuação na área da catástrofe chegava a 254 militares

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