16 de fevereiro, de 2019 | 05:35
Governador planeja cortar medalhas para reduzir gastos
Conforme o governo, foram gastos mais de R$ 3,3 milhões para bancar eventos de entrega de 11 medalhas
Gil Leonardi
Das 11 comendas existentes hoje por lei, o Governo de Minas quer manter apenas a da Inconfidência
Das 11 comendas existentes hoje por lei, o Governo de Minas quer manter apenas a da Inconfidência
O Governo de Minas pretende economizar com o corte de medalhas que tradicionalmente são entregues pelo estado para homenagear personalidades de diversas áreas. Somente em 2018, conforme o governo, foram gastos mais de R$ 3,3 milhões para bancar eventos de entrega de 11 medalhas, número de honrarias existentes em Minas conforme lei.
O objetivo do governador Romeu Zema é propor à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que seja mantida apenas a entrega da Medalha da Inconfidência, realizada em 21 de abril, em Ouro Preto, a mais alta comenda concedida pelo Governo de Minas. A proposta é que a homenagem deste ano seja feita às Forças Integradas de Segurança, que atuam no socorro e proteção às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, como Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e polícias Militar e Civil.
Ainda conforme o governo mineiro, a honraria que demanda mais recursos é o Dia de Minas, em Mariana, realizada todos os anos em julho. Em 2018, foram gastos R$ 714 mil com o evento. A segunda que gera mais gastos é a da Inconfidência. No ano passado, o valor pago para a realização do evento foi R$ 631.959. Em 2016 e 2017, chegou-se a gastar R$ 1,15 milhão no evento.
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