12 de fevereiro, de 2019 | 18:00
Goleiro Bruno deve ter direito a progressão de pena somente em 2023
Em 18 de outubro de 2018, a TV Alterosa exibiu uma reportagem que mostrava o atleta em um bar da Associação de Esportes, que fica ao lado da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), no horário em que ele deveria trabalhar
Divulgação
Bruno foi condenado pela Justiça por usar o horário de trabalho fora da cadeia para se encontrar com mulheres
Bruno foi condenado pela Justiça por usar o horário de trabalho fora da cadeia para se encontrar com mulheresO goleiro Bruno Fernandes das Dores foi condenado pela Justiça por falta grave no caso em que foi visto com mulheres e bebida em uma associação, onde também trabalhava, em Varginha. Caso a condenação proferida segunda-feira (11) seja mantida, Bruno só deve ter direito a progressão de pena em 2023. Além disso, pode ser transferido de unidade e impedido de continuar trabalhando. A defesa informou que vai recorrer da decisão.
Em 18 de outubro de 2018, a TV Alterosa exibiu uma reportagem que mostrava o atleta em um bar da Associação de Esportes, que fica ao lado da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), no horário em que ele deveria trabalhar. Bruno estava na companhia de mulheres e, na mesa, havia uma lata de cerveja.
Na semana anterior, a defesa havia encaminhado à Justiça de Varginha o pedido para que Bruno passasse a cumprir a pena no regime semiaberto. Em novembro, Bruno foi absolvido no processo administrativo disciplinar pela comissão Apac no ano passado, mas o entendimento da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha foi diferente.
Defesa
Nesta terça-feira (12), o advogado de Bruno, Fábio Gama, informou ao jornal Estado de Minas que vai recorrer da decisão. Ele contou que vai usar o prazo de cinco dias para preparar o recurso que será encaminhado ao Tribunal de Justiça e Minas Gerais (TJMG). Existia uma decisão administrativa absolvendo ele, e ele (juiz) contrariou a unidade. Essa é nossa indignação”, comentou Fábio Gama. O defensor detalhou como Bruno recebeu a notícia. Completamente destruído, abalado, triste, chateado, obviamente. Também indignado, revoltado com a decisão”, pontuou.
Em 2013, Bruno foi condenado por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho. Em 2017, ele foi solto e chegou a atuar no Boa Esporte de Varginha, mas a medida foi revogada e ele voltou a ser preso. Em junho de 2018, Bruno começou a trabalhar na Apac.
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