12 de fevereiro, de 2019 | 18:10
Corpo de Boechat é cremado em cerimônia reservada em São Paulo
No acidente que aconteceu segunda-feira (11) também morreu o piloto do helicóptero, Ronaldo Quatrucci
Divulgação Band
O jornalista do Grupo Bandeirantes morreu na queda de um helicóptero na Rodovia Anhanguer

O corpo do jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, que morreu na queda de um helicóptero, foi cremado hoje (12) por volta das 16h. A cerimônia foi reservada para família e amigos, no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
O velório começou ontem (11) à noite e se estendeu até o começo da tarde desta terça-feira, no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos Jardins, em São Paulo. O corpo foi seguido por um cortejo de taxistas.
Por volta do meio-dia de ontem, o helicóptero em que estavam Boechat e o piloto Ronaldo Quatrucci caiu sobre um caminhão. A suspeita é que ambos tenham morrido carbonizados no momento do acidente.
A queda ocorreu no km 22 da Rodovia Anhanguera, sentido interior, com o Rodoanel, e acabou explodindo. O motorista do caminhão foi socorrido pela concessionária. Boechat estava voltando de Campinas, onde tinha ido dar uma palestra.
Histórico
Boechat tinha 66 anos, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.
Dono de um humor ácido, usava essa característica para noticiar fatos e criticar situações. O tom era frequente nos comentários de rádio, televisão e também na imprensa escrita. Autoridades dos três Poderes vieram a público para lamentar a morte do jornalista. Boechat deixa mulher, cinco filhas e um filho. (Agência Brasil)
Homenagens de taxistas
Dentre as diversas homenagens que o jornalista recebeu, destacou-se a manifestação de taxistas, que fizeram uma carreata até a sede da Band, em São Paulo, para homenagear Ricardo Boechat.
Em um vídeo divulgado pelo Twitter oficial da Rádio Band, os profissionais descem de seus carros, aplaudem e gritam frases como "valeu, Boechat", "a categoria gosta muito de você" e "vai com Deus".
Sobre o caixão de Boechat foram vistas placas de táxis. Os profissionais consideravam o comunicador como defensor de suas causas.

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