08 de fevereiro, de 2019 | 00:02
Família sepulta Jéssica Maria Finholdt
Fabricianense foi assassinada com quatro tiros em Ribeirão das Neves, depois de pegar carona na rodoviária de Belo Horizonte
Com atualização às 17h
Foi realizado nessa sexta-feira (8), no Cemitério Vale da Saudade, em Coronel Fabriciano, o sepultamento de Jéssica Maria Finholdt Gonçalves, de 26 anos.
Com o reconhecimento oficial do corpo no Instituto Médico-Legal, em Belo Horizonte, feito pelo pai, o traslado foi feito na tarde dessa quinta-feira e o velório feito em uma das capelas do cemitério, conforme informou uma familiar da jovem, em entrevista ao Diário do Aço.
O corpo de Jéssica foi encontrado na tarde de quarta-feira (6), caído em um bairro de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A jovem, que morava no bairro Giovaninni, em Coronel Fabriciano, tinha desaparecido na terça-feira (5), após pegar uma carona, por meio de um grupo do Facebook, na Rodoviária de Belo Horizonte.
Como a jovem não dava notícias desde a tarde de terça-feira, quando deveria ter desembarcado no Vale do Aço, a família e amigos iniciaram uma campanha nas mídias sociais para tentar localiza-la.
Com a movimentação, circulou a notícia da jovem encontrada morta na avenida Deputado Dênio Moreira de Carvalho, no bairro Vereda, em Ribeirão das Neves.
Um primo de Jéssica fez o reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML), no fim da tarde. Ela estava sem documentos, tinha sido dada como indigente, mas conseguimos reconhecer o corpo. Ainda estamos sem entender toda essa situação, o que aconteceu com ela”, relata.
Como o reconhecimento oficial só pode ser feito por parentes de primeiro grau, nessa quinta-feira o pai de Jéssica teve que ir ao IML em Belo Horizonte fazer o reconhecimento.
Tiros
Conforme a ocorrência da Polícia Militar, à qual o Diário do Aço teve acesso, o corpo da jovem assassinada foi localizado na avenida Deputado Dênio Moreira de Carvalho, em Ribeirão das Neves. O cadáver foi encontrado por volta das 14h de quarta-feira e, segundo os dados iniciais da perícia, havia sinais de quatro perfurações de entrada e uma de saída, provocadas por disparos de arma de fogo.
A delegada Valéria Manzale esteve no local com a sua equipe da Delegacia de Homicídios e iniciou os primeiros levantamentos. Pelas características físicas e das roupas que estavam no corpo, chegou-se a hipótese que seja a jovem Jéssica que se encontrava desaparecida e familiares foram chamados para fazer a identificação oficial.
Já publicado:
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Corpo encontrado é de jovem fabricianense que pegou carona em BH
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