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05 de fevereiro, de 2019 | 18:30

Proposta de Zema prevê economia de R$1 bilhão durante seu mandato

A economia anual esperada com a reforma é de R$235 milhões, alcançando R$1 bilhão ao fim de quatro anos

Gil Leonardi/Imprensa MG
Governador apresentou ontem o projeto de lei da reforma administrativaGovernador apresentou ontem o projeto de lei da reforma administrativa

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e de Fazenda, Gustavo Barbosa, apresentaram nesta terça-feira (5), em entrevista coletiva, na Cidade Administrativa, o projeto de lei da reforma administrativa, que será enviado em regime de urgência à Assembleia Legislativa para apreciação dos deputados estaduais. A proposta prevê economia de R$1 bilhão em quatro anos com, entre outras medidas, a redução de secretarias, empresas, autarquias e fundações.

A proposta prevê a redução das atuais 21 secretarias para 12 pastas. A economia anual esperada com a reforma é de R$235 milhões, alcançando R$1 bilhão ao fim de quatro anos. Ela será atingida devido à extinção de empresas, autarquias e fundações, medida que será enviada posteriormente ao Legislativo estadual, além do corte de cargos de comissão e do ganho de eficiência com a fusão das pastas. Dessa forma, ao final da reforma, haverá ainda a redução da estrutura estadual de 75 para 57 órgãos.

A reforma administrativa determina ainda o enxugamento da estrutura interna das secretarias em 47%, considerando o corte de subsecretarias, superintendências, diretorias e assessorias.

Já os cargos em comissão, gratificações e funções gratificadas serão reduzidos em aproximadamente 1.700, o que representa 16% neste primeiro momento, considerando apenas o novo quadro de secretarias. Um patamar maior será atingido na segunda etapa da reforma, ao reestruturar as fundações, autarquias e empresas. A proposta foi construída em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Comunitas.

O governador disse estar otimista quanto à aprovação do texto. “Os 77 deputados que representam o estado, e que conhecem todas as cidades, sabem perfeitamente da situação em que Minas se encontra. Vejo que não tem como fazer diferente, nosso estado se tornou inviável. A proposta de Orçamento que foi enviada pela gestão anterior de R$11,5 bilhões de déficit não corresponde à realidade, isso aí vai se aproximar de R$ 15 bilhões do déficit projetado para o ano de 2019”.
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Comentários

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Roberto

06 de fevereiro, 2019 | 09:15

“Uma coisa q com certeza daria uma economia seria diminuir a quantidade de vereadores, deputados, senadores. Minas com 77 deputados pra q tudo isso , 25 seria o ideal. Ai sim seria uma economia justa , mas duvido q tem coragem de mexer nisso”

Celio Nerio Pavione

05 de fevereiro, 2019 | 22:20

“O Governador Roneu Zema do Partido NOVO conquistou a simpatia de diversos mineiros, como eu, que munca haviam se envolvido na política, justamente por ter incorporado a filosofia do NOVO, que não concorda que o Estado continue a consumir recursos que poderiam ser aplicados no desenvolvimento da economia do estado e do pais. O mesmo processo queremos trazer para Ipatinga e demais municípios do Leste de Minas. Mais liberdade para o cidadão decidir aplicar seus recursos, se libertando da tutela do estado inchado e perdulario. A sociedade é capaz de criar seus próprios mecanismos de desenvolvimento sem as amarras da burocracia estatal. Isto é liberalismo.”

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