30 de janeiro, de 2019 | 06:35

Defesa Civil confirma 84 mortos na catástrofe da mineração em Brumadinho

Buscas estão concentradas nas proximidades do refeitório onde trabalhadores almoçavam na hora do rompimento da barragem, na sexta-feira (25)

Divulgação Cruz Vermelha internacional
Trabalho de busca a vítimas da catástrofe da mineração foram retomados na madrugada de hoje - Juarez Rodrigues/EM/D.A PressTrabalho de busca a vítimas da catástrofe da mineração foram retomados na madrugada de hoje - Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou na noite de terça-feira (29), que subiu para 84, o número de mortes confirmadas em decorrência do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Desse total de mortes, 42 pessoas já foram identificadas pelo Instituto Médico Legal (IML) e liberadas para sepultamento, como foi o caso do ipatinguense Ninrode de Brito Nascimento.

Outras 276 pessoas ainda estão desaparecidas, como é a situação do também ipatinguense Ícaro Douglas Alves.

A informação com o novo balanço foi divulgada pelo coordenador da Defesa Civil do estado, tenente-coronel Flávio Godinho, na noite desta terça-feira.

Dois dos corpos resgatados na terça-feira estavam no refeitório da Vale, onde muitos funcionários almoçavam no momento da tragédia. Um corpo estava no segundo ônibus encontrado na zona quente, somando três óbitos registrados no veículo. Segundo o Corpo de Bombeiros, todo o coletivo já foi vistoriado, portanto, não há mais possibilidade de remover pessoas mortas dentro dele. Continua depois da publicidade

"A concentração de corpos neste local (refeitório) deve ser grande. Hoje, tivemos um trabalho de muito difícil acesso pela profundidade da lama. A gente acredita que amanhã vai se encontrar muitas vítimas ali. Também encontramos botijões de gás que pertenciam ao restaurante", afirmou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.

Vale destacar que a última vítima encontrada viva foi no sábado passado. De acordo com a corporação, a chance de encontrar sobreviventes é muito pequena.

Os trabalhos desta quarta-feira foram retomadas às 4h e serão mantidos até o pôr do sol. Há lugares onde a lama se acumula por até 15 metros, o que dificulta o resgate dos corpos.

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Comentários

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Joanas

30 de janeiro, 2019 | 14:38

“As mineradoras nao preocupou com o meio ambiente e vidas humanas .basta ver a cor das aguas dos rios .elas tiveram a protecao de politicos e Leonardo Quintao fazia parte deles recebendo dinheiro de mineradoras para campanha politica .”

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