DIÁRIO DO AÇO SERVIÇOS 728X90

19 de janeiro, de 2019 | 18:00

Parlamentar discute instalação de Unidade de Transbordo e Armazenamento de Cargas na região

Enéias Reis participou do evento de assinatura após uma reunião com a diretoria da Petrocity

Divulgação
Enéias Reis participou do ato de assinatura da construção de um centro portuário no Espírito Santo, que pode beneficiar o Vale do AçoEnéias Reis participou do ato de assinatura da construção de um centro portuário no Espírito Santo, que pode beneficiar o Vale do Aço

Um passo largo para o início da construção da maior plataforma de logística do Brasil foi dada nesta semana, no Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo. O ato de assinatura dos contratos para instalação do Centro Portuário de São Mateus (CPSM), em Urussuquara, no litoral, contou com a presença do governador Renato Casagrande, investidores e autoridades, além da participação do futuro deputado federal e atual vereador de Coronel Fabriciano, Enéias Reis, que representou o estado de Minas Gerais e o Vale do Aço.

Enéias Reis participou do evento de assinatura após uma reunião com a diretoria da Petrocity, em que foi conversado sobre a viabilidade econômica da instalação de uma Unidade de Transbordo e Armazenamento de Cargas (Utac) no Vale do Aço. Segundo o parlamentar, ficou confirmado pelo diretor da empresa um encontro em Minas com empresários, autoridades e formadores de opinião para um entendimento da viabilidade da instalação da Utac na região.

Para o parlamentar, a instalação de uma unidade de transbordo de cargas no Vale do Aço beneficiará toda cadeia produtiva e de consumo da região, gerando emprego e renda, além de desafogar a BR-381 que sofre diariamente com o transporte pesado de cargas.

CPSM

O Centro Portuário de São Mateus implicará em investimentos de R$ 3,2 bilhões, sendo que o principal contrato será destinado à Construtora Odebrecht, previsto em R$ 2,1 bilhões. Será a primeira grande obra da empresa desde que começaram as investigações da Operação Lava Jato, que atingiu seus principais executivos.

“Estamos projetando a maior plataforma logística do Brasil e a Odebrecht é nossa parceira nesse empreendimento. É a empresa brasileira mais bem preparada para esse tipo de obra. A Odebrecht já construiu 52 portos no mundo e 19 no Brasil. Nessa reunião técnica, todos conhecerão nossos parceiros no investimento. Assim que o Iema nos der a licença ambiental, começaremos a contratar imediatamente para iniciar as obras, que no porto vão durar em torno de três anos”, disse o presidente da Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva.

Durante a fase de construção civil, as obras do CPSM gerarão 2.500 empregos diretos e, quando entrar em operação, serão 2 mil empregos diretos e expectativa de outros 6 mil indiretos. O porto terá capacidade inicial de movimentar 1,4 milhão de toneladas anuais de cargas diversas, comportando navios dos maiores portes que navegam nos oceanos do mundo, pois seu calado passará de 16 metros.

O impacto do complexo portuário, segundo a Petrocity, o único da região Sudeste na área da Sudene, ocorrerá sobre a economia tanto do Norte e Noroeste do Espírito Santo, quanto do Sul da Bahia e do Leste de Minas, diretamente. Mas existe uma grande expectativa ao longo de todo o trecho previsto para a nova ferrovia, especialmente na região de Confins e Sete Lagoas, pois cargas do Brasil Central e do Centro-Oeste poderão ser transportadas até as UTACs dessas duas cidades e embarcadas direto para São Mateus.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Mak Solutions Mak 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário