19 de janeiro, de 2019 | 09:05

Comida de rua, aventura perigosa

*Nayara Zímer

Por ser de preparo rápido e estar em sintonia com a correria de muitos, a comida de rua ganhou espaço no Brasil e no mundo. Associada à vida de imediatismo que vem se tornando cultural, em grandes capitais, principalmente, vem se firmando dia a pós dia.

Contudo, comida mantida ao ar livre ou sob refrigeração inadequada é sempre porta de entrada para micro-organismos contaminantes, ocasionando as tão comuns doenças transmitidas por alimentos - DTA’s, que podem causar desde episódios de vômito e febre até o óbito do paciente em poucas horas.

Perante análises constantes das comidas de rua, até as feitas em estabelecimentos credenciados à ANVISA vem cada vez mais estreitando os caminhos para a oferta de alimentos de rua.

As festas de rua como carnaval, entre outras, são grande palco para a oferta desse tipo de comida. Contudo é muito importante alguns critérios básicos para que o cliente não se transforme em paciente grave, perca as festas e até a própria condição de vida.

Pratos servidos na rua com proteínas (carne, ovos, maionese caseira, molhos de queijo...) devem ser observados com bastante atenção por parte do consumidor. Evite comer alimentos que não se perceba o frescor no preparo, como molhos de cachorro quente, montagens de massa, entre outros.

Prefira sempre um local com maior estrutura para realizar as grandes refeições, como café da manhã e almoço. Analise ainda o buffet, veja a condição dos funcionários, isso mostra muito sobre a higiene e o controle higiênico sanitário do local.

Em festas de rua, saia de casa com porções pequenas de castanhas, uma fruta de superfície mais rígida como a maçã, para que não esteja à mercê de contaminantes muitas vezes presentes nas comidas de rua.

A água é outra coisa que muitas vezes as pessoas não prestam muita atenção. Porém existem muitos possíveis contaminantes em águas que não são tratadas de forma adequada. Seja criterioso, observe se a água do bebedouro tem cheiro ou gosto, a água deve ser sem cheiro e sem sabor.

Com esses cuidados básicos, o carnaval e as festas de rua, tão esperadas pelos brasileiros, podem ser mais alegres, sem chance de ficar doente em meio às comemorações. Afinal, o cuidado com a saúde cabe em qualquer lugar.

*Nutricionista (CRN9:19002). Graduada em nutrição pela faculdade Pitágoras de Ipatinga. Pós-graduanda em Nutrição Oncológica - Hospital Israelita Albert Einstein. Pós-graduanda em Nutrição Materno infantil
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