15 de janeiro, de 2019 | 10:10

Manifestação mantém ferrovia bloqueada e trens de passageiros não circulam

Composição que parte da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica, hoje não circulou. Trem de Minas para o ES só irá até Governador Valadares

Divulgação PMES
Protesto interrompeu o fluxo na ferrovia em Baixo Guando (ES)Protesto interrompeu o fluxo na ferrovia em Baixo Guando (ES)

Um grupo de manifestante mantém nessa terça-feira (15) o bloqueio na Estrada de Ferro Vitória-Minas, no município de Baixo Guandu. Com isso, o Trem de Passageiros não circulou no Espírito Santo hoje. A estrada de ferro está bloqueada por um grupo de manifestantes desde a manhã de segunda-feira (14). Eles pedem agilidade nas indenizações a serem pagas pelos estrados da lama no rio Doce, após o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana. A Vale é uma das acionistas majoritárias da Samarco.

Conforme nota da Vale, o trem de passageiros circulará nos dois sentidos entre Belo Horizonte e Governador Valadares e depois retorna para a capital mineira.

Na segunda-feira, para garantir a viagem das pessoas a bordo dos trens que seguiam nos dois sentidos, a Vale fez o baldeio em ônibus alugados pela empresa, atrasando a chegada ao destino final.

Em nota enviada ao Diário do Aço na manha de hoje a Vale informou que passageiros com viagens marcadas para esta terça-feira para locais que não serão atendidos poderão reagendar o bilhete ou pedir o reembolso do valor investido na compra da passagem.

Para isso, devem se dirigir, no prazo de até 30 dias, a qualquer uma das estações localizadas ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Mais informações podem ser solicitadas por meio do Alô Ferrovias 0800 285 7000.

Veja atualização da notícia:
Por ordem da justiça, manifestantes desbloqueiam ferrovia

Protesto

A manifestação começou na manhã desta segunda-feira, por volta das 9h. Pescadores e vendedores de peixe que dependiam do rio para trabalhar afirmam que muitos profissionais ainda não receberam a indenização pelos prejuízos causados pela tragédia ambiental, que aconteceu em novembro de 2015. Uma barragem da mineradora Samarco, que se rompeu em Mariana no ano de 2015, quando a lama de rejeitos invadiu o Rio Doce.

Resposta da Renova

A Fundação Renova, responsável por gerenciar os recursos para a recuperação das áreas atingidas e ressarcimento dos moradores e trabalhadores prejudicados, informou que desde 2015 já foram pagos R$ 1,3 bilhão em indenizações e auxílio financeiro emergencial a mais de 26 mil pessoas. Além disso, garantiu que quem tem direito vai continuar recebendo os benefícios.

Já a Vale afirma em nota que repudia ações como a que está em andamento em Baixo Guandu. "A paralisação de ferrovia é crime e um risco à segurança de passageiros, empregados e terceiros. A ação está interferindo na circulação do trem de passageiros que saiu de Belo Horizonte em direção ao Espírito Santo".

Além de cerca de dois mil passageiros diários, a EFVM é responsável pelo transporte de minério de ferro, combustíveis, grãos, aço entre outros produtos.
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Comentários

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Marcelo

15 de janeiro, 2019 | 18:13

“Alguém saberia me informar se o trem de passageiros circulou hoje (15/01/19) e se circulará amanhã (16/01/19)?”

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