08 de janeiro, de 2019 | 20:20
Filho de Mourão é promovido no Banco do Brasil; salário vai a R$ 36 mil
Formado em Administração de Empresas e possui pós-graduações em Agronegócios e em Desenvolvimento Sustentável
Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, foi promovido e nomeado assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, a quem auxiliará na área do agronegócio.
A informação foi confirmada nesta terça-feira (8). A nomeação, na primeira semana do novo governo abriu uma polêmica, com troca de acusações entre apoiadores do governo e oposição.
Com a "promoção" no cargo, o salário do assessor irá de R$ 12 mil para R$ 36 mil e ele passará a integrar também o PAET, Programa de Alternativas para Executivos em Transição que pode gerar um bônus nos vencimentos de até R$ 2 milhões ao ano.
Ele é formado em Administração de Empresas e possui pós-graduações em Agronegócios e em Desenvolvimento Sustentável.
De acordo com o estatuto do BB, o presidente tem direito a nomear três assessores. Pela tradição, ele se cerca de especialistas na área jurídica, de comunicação e do agronegócio.
Em nota enviada à reportagem, o Banco do Brasil informou que o cargo é de livre provimento da Presidência do BB e a nomeação atende aos critérios previstos em normas internas e no estatuto do Banco”
Segundo o presidente do BB, Novaes, o funcionário possui excelente formação e capacidade técnica.
Antônio é de minha absoluta confiança e foi escolhido para minha assessoria, e nela continuará, em função de sua competência. O que é de se estranhar é que não tenha, no passado, alcançado postos mais destacados no Banco”, diz a nota.
O vice presidente, general Hamilton Mourão, saiu em defesa da promoção do filho, usando sua página no Twitter:
Sem ilegalidades
O professor Carlos Ary Sundfeld, que dá aulas de Direito Público na Fundação Getúlio Vargas (FGV), avalia que a indicação não se enquadra nos casos em que a Justiça considera nepotismo.
Para isso, seria necessário que o funcionário tivesse sido nomeado pelo próprio parente para exercer cargo na mesma instituição pública.
O critério é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2008, sobre o assunto. O Banco do Brasil e a União federal não são a mesma pessoa jurídica, então, rigorosamente, pela súmula do Supremo, não há uma proibição”, explica Sundfeld. (Com agências )
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Barrabas
09 de janeiro, 2019 | 16:33Ja comecou as fraucatua no governo bolsonario .o povo esta esperando coisas boas nao isso ai.de fraucatua o povo esta farto dos governos anteriores”