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05 de janeiro, de 2019 | 07:00

Dívida do governo estadual com HMC chega a R$ 28 milhões

A expectativa da FSFX é de que o novo governo abra uma agenda para negociação das dívidas, na tentativa de solucionar o problema e impedir qualquer prejuízo à população

Arquivo DA/Alex Ferreira
Valor é referente a parte dos recursos pactuados pelos atendimentos realizados por meio do SUS nos últimos três anosValor é referente a parte dos recursos pactuados pelos atendimentos realizados por meio do SUS nos últimos três anos

Em balanço de suas atividades voltadas para o Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018, de janeiro a outubro, divulgado nesta sexta-feira (4), a Fundação São Francisco Xavier (FSFX) apresentou os números da dívida do Governo do Estado de Minas Gerais com o Hospital Márcio Cunha (HMC). O valor que deixou de ser repassado nos últimos três anos chega a R$ 28 milhões.

Segundo a fundação, não foram pagos parte dos recursos pactuados pelos atendimentos realizados por meio SUS, em decorrência de o HMC ser referência para todos os atendimentos de alta complexidade da região (Trauma, Acidente Vascular Cerebral, Infartos, Oncologia, Gestação de Risco).

A expectativa da FSFX é de que o novo governo abra uma agenda para negociação das dívidas, na tentativa de solucionar o problema e impedir qualquer prejuízo à população, que depende do atendimento do SUS.

Segundo o diretor executivo da Fundação São Francisco Xavier, Luís Márcio Araújo Ramos, o descumprimento das obrigações financeiras por parte do governo fragiliza a credibilidade do SUS e expõe os usuários, trabalhadores, prestadores de serviços e o próprio HMC. "A dívida é relativa a procedimentos já realizados. O hospital já desembolsou os recursos para garantir os atendimentos à população e não recebeu por esses atendimentos. Isso é lamentável, mas estamos confiantes que o novo Governo do Estado possa construir e apresentar soluções para o problema", concluiu.

Balanço
Conforme o balanço das atividades voltadas pelo SUS, divulgado pela FSFX, foram realizados 3.558 partos, 43.279 hemodiálises, 20 transplantes, 8.705 cirugias, 53.210 radioterapias, 11.591 quimioterapias e 17.546 internações. Além disso, a FSFX ocupou o quarto lugar e terceiro lugar, respectivamente, nas classificações de maior número de internações e partos realizados em Minas Gerais.
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