18 de dezembro, de 2018 | 08:00
Vila Celeste vence novamente o Boca Rica e conquista o Amador Ipatinguense
Fotos: Wôlmer Ezequiel
Além do título, o Vila teve o artilheiro da competição, Parrão (12 gols) e o goleiro menos vazado, Bocão
Vila Celeste e Boca Rica voltaram a campo na manhã e princípio de tarde de domingo (16), no Campo do Canaã, na decisão do Amador Ipatinguense Unificado, e novamente realizaram um jogo movimentado, recheado de emoções, justificando a presença de ambos na disputa do título. Ao final, o time ipatinguense voltou a bater a agremiação de Iapu, desta vez por 2 a 1, e comemorou mais um título, dez anos depois da conquista anterior da 1ª Divisão. Além do título, o Vila teve o artilheiro da competição, Parrão (12 gols) e o goleiro menos vazado, Bocão. O Boca Rica ficou com o troféu Disciplina.
Antes da bola rolar, houve um minuto de silêncio, homenagem póstuma à mãe do goleiro Kiley, do Boca Rica, Derlita Marques, que faleceu na noite de quarta-feira (12).
Os times começaram o jogo respeitando um ao outro, em um jogo muito disputado no meio campo e ambos tentando buscar jogadas de contra-ataques. O Boca Rica chegou ao ataque com Tafarel aos 2 minutos do primeiro tempo, mas o goleiro Bocão, do Vila Celeste, estava atento e defendeu espalmando para fora. Mateus Barros e Hernanes também subiam com perigo ao ataque do Vila, mas erravam nas finalizações.
O time do Vila Celeste começou a se entrosar em campo e também começou a atacar o adversário, sempre em jogadas em velocidade e com a participação de seu quarteto de melhor qualidade técnica - Kelvin, Nasley, Parrão e João Bosco. Aos 38 minutos, em uma cobrança de falta de Kevin pela esquerda, o zagueiro Pezão chegou na jogada, porém errou a cabeçada que poderia se transformar em gol, no último lance de perigo do 1º tempo, que ficou mesmo no 0 a 0.
Gols de virada e conquista
No 2º tempo, o time do Vila teve a primeira chance aos 4 minutos, com João Bosco, que entrou na pequena área e bateu forte para uma grande defesa do goleiro Kiley. E novamente Kelvin e João Bosco, que vinham tabelando no ataque, criaram, mas não concluíram uma boa chance.
Mas o Boca Rica, que precisava da vitória por pelo menos dois gols de diferença para ser campeão, não se entregava e partia com entusiasmo ao ataque. E foi premiado aos 10 minutos, quando Matheus Barros abriu o placar assim que recebeu a bola na intermediária e bateu de longe, à direita do goleiro Bocão: 1 a 0.
Mas o time do Vila Celeste não sentiu o golpe e deu o troco quando o adversário ainda comemorava o gol, aos 13 minutos. João Bosco recebeu a bola da esquerda e na pequena área deu o drible e com muita calma chutou no cantinho direito de Kiley e empatou o jogo. O mesmo atacante que aos 20 minutos protagonizou outro lance de destaque ao ser expulso pelo árbitro Fernando Oliveira, após levar o segundo cartão amarelo por uma falta no adversário no meio campo, deixando sua equipe com apenas 10 jogadores em campo.
Com um jogador a menos, ainda assim o Vila Celeste, que trocara Kelvin por Jeguinho (o titular sentiu uma contusão), levava perigo à meta do adversário, de vez que o Boca Rica se lançou todo ao ataque em busca da vitória, sem grandes preocupações defensivas - o treinador colocou mais dois atacantes em campo, tirando um lateral e um zagueiro. O Vila esteve perto do segundo gol com Édson, aos 35 e com Jeguinho, aos 3. O Boca Rica atuava na base do sufoco, com bolas alçadas na área e teve um bom momento aos 40 minutos, com Ernanes em um chute forte, para boa defesa de Bocão.
O gol da vitória e do título veio já nos acréscimos, em tabelas de Jeguinho e Parrão, numa contra-ataque, quando o Boca Rica esteve com seus jogadores todos no campo do adversário. Parrão recebeu livre em velocidade e decretou o 2 a 1 que propiciou a vitória e o título.
Campeões
O Vila Celeste jogou, venceu mais uma e foi campeão jogando com: Bocão, Buiú (Mateus), Renato, Pezão e Tiquinho; Altobelli, Edson, Nasley e Kelvin (Jeguinho) João Bosco e Parrão. Técnico - Gusmão Heleno.
O Boca Rica foi o vice-campeão da temporada alinhando: Kiley, Gabriel Zói (Ronaldo), Robinho (Vitinho), Mateus Silva e Félix (Caburé); Renato, Mateus Soares (Álvaro), Maycon (Bremer) e Tafarel; Hernanes e Matheus Barros. Técnico - Alencar Viana.
O árbitro, com boa e serena atuação, foi Fernando Oliveira, auxiliado por Vilson Fonseca e José João. Atuaram como 4º e 5º árbitros Joselito Barbosa, o Pirola, e Ailson Soares.
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