30 de novembro, de 2018 | 06:30
A arte de fazer sucesso
Aos 25 anos, Instituto Cultural Usiminas tornou-se uma referência nacional; entidade passa a se chamar Instituto Usiminas
Crédito fotos Nilmar Lage/Elvira Nascimento/Arquivo DA/ACS CCU
Fernanda Montenegro (2ª da esquerda para a direita) apresentou-se no teatro Zélia Olguin

O teatro do Centro Cultural Usiminas foi palco, na noite de quinta-feira (29), de uma solenidade especial comemorativa dos 25 anos de fundação do Instituto Cultural Usiminas, que passou a se chamar Instituto Usiminas e ganhou uma nova logomarca. O evento foi prestigiado por diretores da Usiminas, autoridades de diversos calibres e representantes do mundo artístico e cultural de Ipatinga e região.
O Instituto Cultural Usiminas (Usicultura) foi fundado em 1993, visando sistematizar os investimentos em cultura feitos pela empresa. A partir de 1994, incorporou a gestão do Teatro Zélia Olguin e, em 1998, do Centro Cultural Usiminas, ambos em Ipatinga (MG). A partir de 2007, com o advento da Lei Federal de Incentivo ao Esporte (Ministério dos Esportes), projetos esportivos passaram a ser beneficiadas com os investimentos da Usiminas. Desde a fundação do instituto, foram investidos em torno de R$ 330 milhões em 2.348 projetos de cultura, esportivos e sociais, em 44 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Espírito Santo.
O Instituto orgulha-se de levar às regiões onde a Usiminas atua o cuidado com as comunidades e colaboradores da empresa, com ações educativas que incentivam o envolvimento de alunos e professores com a arte, a cultura e o esporte; espetáculos de qualidade e acessíveis; projetos culturais que viabilizam a circulação de ações por várias cidades do país; projetos esportivos que oferecem, além de formação em diversas modalidades, a oportunidade do desenvolvimento social; ações de educação ambiental e de relacionamento com as comunidades; movimentação do turismo e economia com a realização de atividades diversas.
Espaços
O Instituto gerencia dois importantes espaços culturais em Ipatinga: o Centro Cultural Usiminas e o Teatro Zélia Olguin. A programação oferecida nesses espaços já alcançou mais de cinco mil atrações culturais e um público de quatro milhões de pessoas.
Inaugurado em outubro de 1994, o Teatro Zélia Olguin foi o primeiro equipamento cultural profissional de Ipatinga. Seu nome homenageia a bailarina que foi pioneira na promoção de cultura na cidade. O teatro é equipado com aparelhos de alta tecnologia cênica, iluminação, som e vídeo, além de uma galeria de 72m² e área para coquetel.
Em 1996, teve início a construção do Centro Cultural Usiminas (ao lado do Shopping Vale do Aço), com investimentos de R$ 13 milhões provenientes de recursos próprios da Usiminas e das Leis de Incentivo à Cultura. Em 24 de setembro de 1998 foi concluída a primeira etapa das obras e inaugurada a Galeria de Arte Hideo Kobayashi, com capacidade para receber cerca de mil pessoas/dia. Até o primeiro semestre de 2018, a galeria recebeu grandes e memoráveis exposições, somando público de 1,2 milhão de visitantes.
Outro marco essencial para o Instituto Cultural Usiminas e a cultura do Vale do Aço foi a inauguração do Teatro do Centro Cultural Usiminas, com 724 lugares, em 31 de outubro de 2002, com uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Stênio Garcia, Sílvia Klein e da Cia. de Dança de Minas Gerais.
Centro
O Teatro do Centro Cultural Usiminas é considerado um dos mais modernos do Brasil, dotado de equipamentos cenotécnicos e de sonorização do mais alto padrão, permitindo a encenação de espetáculos de dança, peças teatrais, concertos, óperas, grandes montagens e eventos.
Os teatros Zélia Olguin e do Centro Cultural Usiminas são referências de espaços no interior do Brasil pela qualidade técnica e física. Os palcos são vitrines de talentos locais e recebem atrações de destaque nacional e internacional em várias áreas. Por eles passagem atrações como Paulo Autran, Tuca Andrada, Selton Melo, Marília Gabriela, Denise Fraga, Mateus Nachtergaele, Nelson Freitas, Débora Falabela, além de grandes companhias como grupo Galpão, Giramundo e Cia. Armatrux.
Na dança, recebeu companhias como o Grupo Corpo, Quasar Cia. de Dança, Cia. Seráquê? E a bailarina Ana Botafogo, entre outros. Na música, ouvimos Stanley Jordan, Madeleine Peyroux, Vander Lee, Elza Soares, Hermeto Pascoal, Luiz Melodia, Almir Sater, Alceu Valença, Erasmo Carlos, Lenine, Pato Fu, Barão Vermelho e João Bosco. Grandes óperas também marcaram a história do Teatro do Centro Cultural Usiminas, como La Traviatta.
Instituto Usiminas
Além da cultura, esporte e projetos sociais, o Instituto Cultural Usiminas também atua na área do desenvolvimento humano, promovendo atividades educativas, ambientais e de voluntariado, assumindo um papel fundamental de relacionamento e atuação junto às comunidades.
Desta forma, a partir de 2018, quando completa 25 anos de atuação, o Instituto Cultural Usiminas torna-se Instituto Usiminas. A alteração do nome visa ampliar a dimensão do trabalho realizado hoje pela empresa na vertente da responsabilidade social, por meio do seu instituto, dando um salto de percepção ao seu papel nas comunidades onde atua. A alteração se dará na mudança de sua logomarca e no posicionamento do instituto como ferramenta do desenvolvimento sustentável e responsável.
Em vinte e cinco anos, criamos raízes, espalhamos sementes, desbravamos territórios e continuamos evoluindo. Agora somos Instituto Usiminas!
A diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal, afirma que o reposicionamento de atuação e de marca da instituição tem o objetivo de ressaltar o trabalho mais amplo já realizado ao longo de sua história. Nesta data tão marcante, mudamos a marca para que nossa atuação, além da cultura, possa ser percebida de maneira mais completa pela comunidade.
Nós nos colocamos agora como um instituto onde cabem todas as linguagens e interlocuções: arte, educação, esporte, meio ambiente, cultura; arte-cultura, arte-educação, educação ambiental e apoio aos mais diferentes projetos”, ressalta Penélope.
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