27 de novembro, de 2018 | 17:00

Por que não cumprimos as promessas para 2018 – e como não repetir o mesmo erro em 2019

Especialista ensina como mudar a relação com as metas e acabar com a frustração típica do fim do ano

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O segredo, segundo o especialista, é criar uma imagem mental positiva de extremo prazer de conquistar as metasO segredo, segundo o especialista, é criar uma imagem mental positiva de extremo prazer de conquistar as metas

Então é Natal, e o que você fez?”. A música famosa que toca no fim do ano também traz uma sensação ruim: a de que passamos o ano todo sem fazer nada, ou seja, não cumprimos nenhuma daquelas promessas. Depois, é só pegar o papel com a lista de objetivos do ano para sentir a frustração: nada de passar mais tempo com a família, parar de fumar ou viajar mais, por exemplo. Segundo Fagner Borges, autor do livro “A Jornada da Liberdade” e fundador do Movimento Freesider, isso acontece por dois motivos: porque as pessoas não sabem estabelecer metas, e porque não sabem ter constância nas atividades.

Explicação nº1: Para realizar é preciso mudar o foco da dor

“Existe um motivo muito simples pelo qual você não se dedicou a realizar suas metas: a sua mente é preguiçosa”, provoca Fagner. Mas o especialista conta que todos nós temos mentes que nos forçam a fazer apenas o que é confortável. “Se você precisa estudar todos os dias para passar em uma prova, treinar todo dia para ganhar uma competição, ou se programar para uma viagem mais longa, você vai precisar deixar de lado algumas coisas confortáveis e se forçar a fazer algo que traz desconforto”, completa.

Criador de um movimento que leva as pessoas sufocadas pela rotina a conquistarem liberdade de tempo, mobilidade e dinheiro, Fagner Borges explica que a mente humana sempre vai buscar o prazer e evitar a dor. “Mas existe uma forma de você se forçar a estudar ou se dedicar a alguma coisa que vai realmente te ajudar a cumprir as metas”, conta. O segredo, segundo o especialista, é criar uma imagem mental positiva de extremo prazer de conquistar as metas. “Assim, a sua mente vai parar de associar essas tarefas com alguma dor e passará a associar a realização delas com o prazer de conquistar esses sonhos, antecipando o sentimento”, ensina. “Como a nossa mente não faz distinção entre realidade e imaginação, essa é uma forma que eu chamo de ‘enganar o cérebro’ e incentivá-lo a encontrar prazer em fazer o que tem que ser feito”.

Fagner completa dizendo que é importante contar os objetivos para mais pessoas. “Você provavelmente não conseguiu atingir seus objetivos porque, além de tê-los deixado de lado para fazer o que é confortável, não teve pressão nenhuma de ninguém, então sugiro que você faça um compromisso público em relação a uma grande meta”, indica, destacando que familiares e amigos ainda podem ajudar na realização das metas.

Explicação nº 2: ninguém realiza meta vaga

Ganhar mais, viajar mais e aproveitar a vida são metas vagas e difíceis de realizar. Segundo Fagner Borges, o segredo é torná-las específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. “Você vai perceber que é muito mais fácil alcançar um objetivo quando ele está claro na sua mente”, completa, antes de exemplificar as metas que foram criadas pelo consultor George T. Doran na década de 1980, e que são chamadas de SMART.

Fagner conta que o objetivo vazio de viajar mais pode ser específico quando se tornar em “viajar a cada dois meses” ou “viajar todos os feriados prolongados”, por exemplo. “O objetivo se torna mensurável quando você estabelece quantas vezes vai viajar no próximo ano, ou qual valor passará a ganhar a mais. Esses valores precisam ser alcançáveis, então nada de criar algo que você sabe que não conseguirá alcançar em apenas um ano”, alerta.

O especialista ainda destaca a importância de os desafios serem relevantes para cada pessoa. “Desafios impossíveis ou fáceis demais servem para nos desestimular”, pondera, destacando que também não se deve fazer algo para os outros, mas que seja relevante para si próprio. “O objetivo precisa ser importante para você”. Com isso, a meta definida será específica, mensurável, alcançável e relevante. Por fim, basta definir uma data final para atingir a meta. “Não adianta pensar em alguns meses ou até o final do ano. Pense em datas específicas, envolvendo até o horário”, sugere.

Fagner também recomenda que as metas podem ser divididas em três níveis. “Você pode criar a meta mínima, que seja desafiante e boa de se atingir; a meta boa, que é o objetivo real que faz seus olhos brilharem; e a meta incrível, que vai te fazer comemorar como nunca”, finaliza, desafiando as pessoas a finalmente conquistarem os sonhos em 2019. “Garanto que, se você definir suas metas para o ano novo de forma específica e trabalhar nelas com constância, vai conseguir realizar todas elas antes do próximo Natal”.


(Sigma Six Comunicação Integrada)
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