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11 de novembro, de 2018 | 10:33

Enem: estudantes fazem hoje prova de matemática e ciências da natureza

As provas começam a ser aplicadas às 13h30. A partir das 13h, os alunos devem estar em sala de aula e serão realizados procedimentos de segurança

Estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) fazem hoje (11) a segunda etapa de provas em mais de 1,7 mil municípios. Serão aplicadas questões de ciências da natureza e matemática. Para resolvê-las, os candidatos terão cinco horas, 30 minutos a menos do que no domingo passado, dia da primeira fase.

Os estudantes devem estar atentos ao horário de verão. Os portões abrem às 12h e fecham às 13h, no horário de Brasília, que segue o horário de verão.
Candidatos aguardam abertura do portões do UniCEUB em Brasília, para o primeiro dia de provas do Enem 2018  Primeiro dia do Enem no DF - Valter Campanato/Arquivo/Agência BrasilCandidatos aguardam abertura do portões do UniCEUB em Brasília, para o primeiro dia de provas do Enem 2018 Primeiro dia do Enem no DF - Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil


As provas começam a ser aplicadas às 13h30. A partir das 13h, os alunos devem estar em sala de aula e serão realizados procedimentos de segurança.

O participante não poderá deixar o local de prova antes das duas primeiras horas e só poderá levar o Caderno de Questões para casa caso deixe a sala 30 minutos antes do fim da prova.

Os candidatos deverão ter em mãos um documento válido, oficial e com foto; e guardar no envelope porta-objetos fornecido pelo aplicador o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos, que deverá ficar desligados. Os inscritos no exame devem levar também caneta de tubo transparente e tinta preta. Lápis, borracha, lapiseira e canetas sem transparência não podem ser usados no dia da prova.

O gabarito oficial do Enem 2018 será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) até 14 de novembro. Já o resultado deverá sair no dia 18 de janeiro de 2019.

Falta de energia
Segundo o Inep, os participantes dos locais de prova que ficaram sem energia elétrica no domingo passado não devem deixar de fazer o Enem hoje. Eles terão direito à reaplicação apenas das provas do primeiro dia, em dezembro.

Dois locais de prova foram afetados, um em Franca (SP), com 993 participantes; e o outro em Porto Nacional (TO), com 759. O Inep fez contato com essas pessoas pelo e-mail ou SMS cadastrados na Página do Participante, alertando sobre a necessidade de comparecerem.

Enem 2018
O Enem 2018 será aplicado em 1.725 municípios brasileiros, 70 deles de difícil acesso. Ao todo, 5.513.726 estudantes estão inscritos. No último domingo, 4,1 milhões de estudantes fizeram o exame, registrando-se o menor percentual de faltosos desde 2009: 24,9% do total de 5,5 milhões de inscritos. Foram aplicadas provas de linguagem, ciências humanas e redação.

A estrutura para aplicação do Enem envolve 10.718 locais de aplicação, 155.254 salas e mais de meio milhão de colaboradores. Foram impressos 11,5 milhões de provas de 12 cadernos de questões diferentes. Haverá ainda uma videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Ao todo, são quase 600 mil pessoas envolvidas na aplicação do exame.

A nota no Enem poderá ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).( Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília)
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Comentários

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José Maria Andrade e Souza

11 de novembro, 2018 | 10:40

“Ainda sobre a primeira prova do Enem 2018. Vale a pena ler o comentário de Alexey Dodsworth, assessor do MEC com o Ministro Renato Janine Ribeiro:

«Que o presidente eleito tenha dificuldade para entender a “questão controversa” do ENEM que fala sobre “a linguagem secreta das travestis”, não me espanta. Que ele manifeste publicamente o desejo de controlar pessoalmente a próxima prova, como um reizinho tirano, tampouco me surpreende. Tudo isso eu já espero dele.
O que me espanta é que tanta gente bem mais inteligente do que ele reproduza a indignação com uma questão, sem nem mesmo tê-la lido por completo. A questão trata de uma reportagem sobre um modo de falar de um grupo específico, e pergunta ao aluno sobre as especificidades que caracterizam um dialeto. O exemplo poderia ter envolvido a linguagem privada dos caminhoneiros, dos neopentecostais, dos millenials, dos gondoleiros venezianos, mas incomoda porque é a linguagem das travestis.

Goste o Jair ou não, uma prova de Humanidades aborda... nossa, que surpresa, aborda a humanidade!
Eu gostei da prova. Havia interpretação de quadrinhos, de textos clássicos (Tomás de Aquino), de escritores clássicos (Guimaraes Rosa), dentre tantas outras coisas.

O sujeito é tão despreparado para questões referentes à educação, que nem se informou antes de anunciar seu controle monocrático do ENEM. Foi rapidamente contradito pela própria presidente do INEP, que está (ou estava) cotada como possível nome para o Ministério da Educação. Conforme bem lembra ela, o INEP é uma autarquia. Não é o governo federal que manda na prova. A não ser que ele queira instituir a prova com partido - o dele, né? O que também em nada me surpreenderia, já que todo esse escândalo de “querem impor ideologia política na educação” vem justamente, em geral, de quem não tem espelho em casa e projeta nos outros as suas próprias taras.”

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