07 de novembro, de 2018 | 16:55

Atingidos pelo desastre de Mariana fazem ato político-cultural em Ipatinga

Afetados pela lama cobram respostas em evento realizado às 18h desta quarta-feira (7) na Quadra da Copasa, no bairro Vila Militar

Divulgação
Ato político-cultural chama atenção para o desastre ocorrido há três anos e a falta de resolução dos problemas dos atingidos pela lamaAto político-cultural chama atenção para o desastre ocorrido há três anos e a falta de resolução dos problemas dos atingidos pela lama

A partir das 18h30 desta quarta-feira (7) será realizado o ato Político-Cultural “3 anos de Lama e Luta” na Quadra da Copasa, Rua Tucumã, no bairro Villa Militar. Promovido pelos atingidos organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o movimento denuncia a empresa mineradora que causou o desastre em Mariana há três anos e a ineficiência da Fundação Renova em resolver os problemas dos atingidos.

O movimento terá a presença de atingidos de Naque, Ipaba e Cachoeira Escura; e apoiadores como sindicalistas, representantes religiosos e movimentos sociais. Além das críticas, o evento também vai contar com apresentações artísticas. “O ato tem o objetivo de dizer, por meio da cultura e da arte, que os atingidos estão se organizando para lutar pelos direitos diariamente negados pelas empresas responsáveis”, afirmou Camilla Brito, da coordenação estadual do MAB.

Na manhã desta quinta-feira (8) a marcha chega a Naque, onde será realizada uma caminhada. Ainda na quinta-feira, durante a tarde, os atingidos realizam uma assembleia para debater água, saúde e direitos em Cachoeira Escura.

A atividade realizada hoje em Ipatinga faz parte da marcha que saiu no domingo (4) de Mariana e que percorrerá 13 cidades ao longo da Bacia do Rio Doce, encerrando as atividades na próxima terça-feira (13) em Regência.


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Comentários

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Arthur

07 de novembro, 2018 | 18:20

“Tenho intuição que os representantes políticos que estarão lá e que fingem acompanhar as verdadeiras vítimas são os mesmos que não fizeram nada pra evitar o rompimento da barragem, assim como pouco se lixaram para o rio Doce, que antes do fato já se encontrava severamente degradado aliado à ignorância de anos de desgoverno... deduzindo isso pelo candidato que venceu a eleição presidencial nas cidades mais afetadas...”

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