
07 de novembro, de 2018 | 16:03
Ministério do Trabalho será incorporado a outra área, diz Bolsonaro
Criado há 80 anos, o Ministério do Trabalho divulgou nota ontem (6), por meio da assessoria, informando sobre a importância de ser mantido como uma pasta autônoma
Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente eleito disse que pretende fechar representações brasileiras ociosas”, sem citar quais seriam essas representações

Após reunião com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (7) que pretende extinguir o Ministério do Trabalho e fundi-lo a outra pasta. Ele não informou detalhes. O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério, disse”
Criado há 80 anos, o Ministério do Trabalho divulgou nota ontem (6), por meio da assessoria, informando sobre a importância de ser mantido como uma pasta autônoma.
A nota diz que: O futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela nação brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”.
Itamaraty
Questionado sobre o nome do futuro chanceler, Bolsonaro afirmou que busca um diplomata de carreira, sem viés ideológico. "Estamos buscando alguém sem o viés ideológico. Há vários nomes, e assim como na Defesa teremos um [militar] de quatro estrelas, no Itamaraty teremos um diplomata."
O presidente eleito disse que pretende fechar representações brasileiras ociosas”, sem citar quais seriam essas representações. A rede consular brasileira é uma das maiores do mundo, consiste em um conjunto de embaixadas, consulados e vice-consulados.
Bolsonaro reiterou ainda que vai viajar para os Estados Unidos, mas disse que seu estado de saúde por enquanto não o permite.
Banco Central
Bolsonaro afirmou ainda que o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, poderá permanecer à frente do banco em seu governo. "Pode ser. O Paulo Guedes está com tudo rascunhado. Está em vias de ser anunciado." Mais cedo, Goldfajn não quis confirmar essa possibilidade.
O presidente eleito confirmou a unificação das pastas da Justiça e Segurança Pública em uma única a da Justiça sob comando do juiz federal Sergio Moro. Ele disse ainda que, por sugestão do setor produtivo, Agricultura e Meio Ambiente permanecerão separados.
GSI
Ao ser questionado sobre o porquê de ter nomeado o general da reserva Augusto Heleno para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e, não mais a Defesa, Bolsonaro afirmou que o militar é fundamental ao seu lado. "Não posso prescindir da presença dele ao meu lado no Palácio do Planalto", justificou o presidente eleito.
Bolsonaro afirmou que deve nomear o senador Magno Malta para algum cargo no governo, mas não disse para qual pasta. "Não deve haver um Ministério da Família [conforme vem sendo anunciado], mas [a indicação] já está em andamento, está sendo tratado com o Onyx Lorenzoni."
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Chequévara?
08 de novembro, 2018 | 03:24Chola mais!”
Cleyder Castro Corrêa
07 de novembro, 2018 | 16:20Futuro Presidente que se diz democrático acabando com direitos sociais!
Até suas promessas de respeitar a Constituição é Fake News!
Getúlio Vargas se estivesse vivo morreria de decepção é vergonha, militar insubordinado, e deputado que nunca em 26 anos de vida pública conseguiu legislar a favor do povo!
Não há uma Emenda Complementar de sua autoria, preparem o lombo, traidores da democracia!
Ass. Cleyder Castro Corrêa
OAB/MG-118.601”