18 de outubro, de 2018 | 14:33

Operação administrativa da Polícia Civil fecha todos os ferros-velhos em Ipatinga

Empresas ipatinguenses descumpriam a Lei Federal 12.977/14, conhecida como “Lei do Desmonte”

Divulgação
A “Lei do Desmonte” regulamenta e disciplina a atividade de desmonte de veículos e comércio de peças usadas e prevê que as empresas que realizam este serviço deverão ser credenciadas junto ao Departamento de TrânsitoA “Lei do Desmonte” regulamenta e disciplina a atividade de desmonte de veículos e comércio de peças usadas e prevê que as empresas que realizam este serviço deverão ser credenciadas junto ao Departamento de Trânsito

Uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais, desencadeada em Ipatinga interditou a maioria das empresas que atuam com o comércio de ferros-velhos automotivos.

A ação foi feita por uma equipe da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Belo Horizonte, comandada pelo delegado Fernando Andrade.

Conforme explicou o policial foi uma operação administrativa, que teve como alvo estabelecimentos que comercializam peças usadas de veículos e ferros-velhos de automóveis. Normalmente são empresas que compram carros batidos e que apresentaram perda total ou que então compraram em leilões para desmanche e venda de peças usadas.

O delegado explicou que o objetivo do trabalho foi cobrar adequação das empresas às normas da Polícia Civil para esse ramo de atividade. Por força de lei, estabelecimentos que não estavam credenciados junto ao Detran foram interditados. “Essa é uma iniciativa que visa coibir a ação de criminosos que furtam ou roubam veículos para desmanche e revenda de peças”, acrescentou.

Conforme o delegado, nenhum estabelecimento fiscalizado apresentava o licenciamento do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) para funcionar e foram todos interditados.

“Nenhum tinha licenciamento do Detran para funcionar. Como também não apresentaram a documentação necessária para a efetivação desse credenciamento, nós efetivamos a interdição e encaminhamos o caso para a Delegacia de Polícia Civil. Na prática esses estabelecimentos deveriam estar credenciados desde junho de 2017, quando foi regulamentada, pelo Detran, a chamada “Lei do Desmonte”.

A regulamentação citada pelo delegado consta na portaria nº 397, do Detran-MG, que dispõe do credenciamento de empresas destinadas a desmontagem, reciclagem, recuperação e a comercialização de partes e peças de veículos automotores em Minas Gerais. O credenciamento e regulamentação das empresas de desmontagem automotiva estão previstos na Lei Federal nº 12.977/14, conhecida como “Lei do Desmonte”.

As empresas que operam com esse ramo de atividade não se atentaram para essa exigência, explica o delegado da PC. “O prazo é de 30 a 60 dias para regularizar a situação e apresentar documentos e atender exigências legais. Se for caso, o estabelecimento será desinterditado. Se não for possível o credenciamento, todos os bens apreendidos serão entregues ao Estado”, concluiu o delegado.
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Comentários

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Ricardo

20 de fevereiro, 2019 | 11:10

“Tenho um ferro velho que foi intreditado a alguns anos ja na epoca nao comercializa mais. Assim que foi interdidato ja fui e dei baixa na empresa nao queria mais tocar mais nao tive mais pocisao do detran mas as pecas e os carros ainda esta aki atrapalhando e o detran nao faz nada e nem busca esses carros e as peca e nem libera para mandar pra reciclagem oque fazer alguem sabe informar ?”

Comédia

20 de outubro, 2018 | 19:45

“O dono desse ferro velho perto da escola deve ser um lesadão, ou lesadinho se for baixinho, anão de jardim, kkkkk.aki n9 bairro mangueiras debaixo da Ponte depois do posto de saúde, tem uma sucata de Brasília azul q deve estar cheia de larvas de dengue a anos e ninguém faz nada.”

Joao

19 de outubro, 2018 | 15:06

“É muito difícil entender o povo brasileiro, um empresário q diz q tem q manter sua empresa irregular, clandestina, sem recolher imposto, e ainda culpa a polícia por agir em defesa da Lei e da Ordem? Neste mato tem coelho, isso é sinal q a polícia acertou na mosca, e tem q investigar mais pessoas, até mesmo este ferro velho q dica no entorno da escola abaixo mencionada! Pois o lucro destes comerciantes q trabalham c sucatas ganham muito dinheiro, pois arremata estes veículos a preço de banana e lucram mais de 300% na venda das peças!”

Marcelo

19 de outubro, 2018 | 14:24

“A Polícia deveria fazer uma nova fiscalização, pois TODOS os ferros-velhos fiscalizados e interditados já voltaram a funcionar, do "jeitinho brasileiro", às escondidas. Parabéns à Polícia pela fiscalização, pois esse ramo de comércio é porta de entrada para vários outros crimes, como furtos, roubos e receptação (desmanche e venda de peças de veículos roubados e furtados). Tomara que essa fiscalização seja rotineira e de surpresa.”

Anônimo

19 de outubro, 2018 | 13:52

“Me envergonho de morar nesse país chamado Brasil onde os que geram empregos São punidos e os corruptos são ovacionados.sou proprietário de ferro velho.sou aposentado ganho uns 5.000,00 de aposentadoria,mais outros tantos imóveis em Ipatinga e região o que me dá uma renda de 12.000 mensais.ai vcs perguntam ele vai ficar bem.ai que vcs se enganam,como vou ficar bem,se com a nova lei de desmontagem, não consigo aproveitar 100% das peças de um veículo comprado em leilão.como vou está. Bem , tendo que mandar ,dos diversos funcionários que tenho.pelo menos uns 10.10 país de família trabalhadores, honesto,e que estão contribuindo para o crescimento dessa nação.a lei deve existir,e ela e necessária para o bom andamento da sociedade.mas quando a lei ultrapassa os limites da moralidade e do caráter.nao a vejo como lei,a vejo como uma senha para autoridades com brasões ,imporem suas prepotência,e seus argumentos falidos.de que e para o bem da sociedade,para inibir roubos de automóveis,se assim fosse,o certo e que se devesse cobrar das fábricas, mecanismos que impeçam o roubo desses automóveis,como exemplo numeração de Renavan com o nome da peça,em todas as peças do veículo.podendo assim detectar a sua procedência.mas no Brasil cobrar e impor ditaduras comerciais através de leis,aos geradores de emprego,e muito fácil, quero ver e ter culhoes pra cobrar do Sr Marcola o quanto ele movimenta de tráfico e outros delitos por dia.ou do Sr temer a quantidade de processos que ele responde.mas e assim.enquanto e isso,já pedi ao meu contador, que prepare a demissão dos funcionários.infelizmente já vejo em seus rostos,a tristeza e a angustia do desemprego.a preocupação de não poder levar para casa o sustento da família.mas o que posso fazer .tenho certeza que nessa hora,desde o politico que fez essas leis com tanta burocracia até o último policial.envolvido.estao tranquilo o deles , está garantido por nós pagadores de impostos,geradores de emprego.trouxas,bobos da corte,cidadoes de um país chamado circo Brasil.”

Comédia 22

19 de outubro, 2018 | 12:22

“O sujo falando do mal lavado! Tem um aki dizendo q tem q riu ar do governo pq o mesmo rouba dele! Kkkkk, mas ele esqueceu de dizer p nós meros mortais q este mesmo recuso do recolhimento do ICMS retorna p a população q além de pagar por peças velhas e usadas, elas não saem nada baratinho! E sem falar q os vendedores destes ferro velhos são muito sem educação, não sabem nem receber os clientes!!!”

Cidadã

19 de outubro, 2018 | 11:36

“Parabéns pela matéria, pois acredito q pela repercussão, algo será feito, até pq tem um vereador q mora próximo desta escola, e eu sei q ele agora vai agir! E q falta de respeito para c a professora por zelar pela integridade de seus alunos, já não basta o descaso do estado p com a classe, agora eles têm q receber ofensas de comerciantes q usam este depósito p armazenar mercadorias de outros comerciantes q sonegam imposto e pagam eles p esconderem as mercadorias, p assim os fiscais da receita não encontrarem mercadorias no estoque sem nota fiscal, prova disso é q mesmo nesta crise, pode-se ver carretas e carretas diariamente descarregando toneladas de mercadorias toda hora do dia. E qto ao ferro velho q existe ao lado da escola, já é antigo, prejudica tb a nós professores a ter q estacionar os nossos veículos longe da escola, facilitando assim a ação de marginais q sempre rouba veículos nossos! Prova disso é só ver como o muro de nossa escola é rodo marcado c pichações das gangues q agem no bairro! Parece uma terra sem Lei, onde vamos parar, se os professores não são respeitados pelos comerciantes, governantes e por alguns cidadãos q se acham acima da Lei! Parabéns ao Diário do Aço q sempre foi uma ferramenta p proteger os cidadãos de bem.”

Joao

19 de outubro, 2018 | 01:08

“fechou??? depois que a policia saiu, abriu tudo de novo”

Trouxa, o Pagador de Impostos!

18 de outubro, 2018 | 20:21

“Querida professora, pode deixar que o poder público vai interditar o depósito. Onde já se viu isso, trabalhar durante o horário comercial? É mesmo um absurdo, quem eles pensam que são pra ficar gerando empregos e produzindo num país em que todos tentam impedir com impostos abusivos, falta de segurança, entre outros empecilhos. Os donos já comunicaram que vão fechar a empresa e, assim como você, trabalharão no setor público, onde mais se gera riqueza nesse país.”

Ferrugem

18 de outubro, 2018 | 19:47

“Na hora de venderem peças igual as autorizadas eles gostam, mas pagar imposto como os outros comerciantes isso não querem! Q feio! Além de sonegadores, praticam concorrência desleal! E tem Muita gente fazendo isso, é só pesquisar no Face! Tem gente q tem carro de socorro só p disfarçar, por isso q tem muito co.erciante honesto fechando as portas! Isso é um absurdo! Por isso este país não sai do buraco! Êta povinho desonesto!!!”

Pedrin Perito

18 de outubro, 2018 | 19:06

“Passou da hora....

Além de não obdecerem as normas do Detran,também não atentam pra legislaçao ambiental,nem estetica municipal,deixam restos de carros nas calçadas e ruas e dentro de suas lojas a ceu aberto com efeito criatório de dengue.”

Jaime

18 de outubro, 2018 | 19:03

“Precisa fechar mesmo ! Bom que os pátios vão ficar ricos kkk”

Fiscal

18 de outubro, 2018 | 17:07

“Aqui no Amaro Lanari tem outro depósito de carro velho Professora. O mesmo funciona na esquina das Ruas Pará com Santa Catarina. Como se não bastasse a casa estar debaixo de arvores; os carros velhos sucatas amontoados debaixo delas servindo como criadouro de mosquitos e roedores.
Alguém tem que fazer alguma coisa”

Ze

18 de outubro, 2018 | 16:16

“ja estao todos funcionando meia porta kkk”

Ademir Silva

18 de outubro, 2018 | 16:07

“pelos preços que os ferros velhos de ipatinga praticam, as vezes comprar direto na concessionaria sai mais barato.
será que fecharam o do meu amigo maçarico tmb?”

Professora

18 de outubro, 2018 | 15:55

“Tem uma escola no Amaro Lanari q é cercada por esses carros batidos q tiram peças, parece um ferro velho clandestino ao ar livre. E ninguém toma providência, dificulta o trânsito de veículos, e já causaram até acidente! Os alunos ao sair da escola ficam mexendo nos carros q ficam todos expostos, pois adolescentes são curiosos! Mídia chegou um aluno c a mão cortada. E já teve denúncia de pessoas q viram até larva de dengue nos carros. Peço a esse competente jornal q poste este comentário, pois assim acredito q c assim quem sabe as autoridades competentes tomem uma atitude! E tem mais, nesta mesma rua funciona um depósito de material de construção q promove um desconforto c seus tantos de caminhões q ficam descarregando mercadorias, junta poeira, fumaça e barulho O dia todo, a fumaça entra toda dentro da escola, sem falar dos caminhões q chegam a interditar a rua qdo faz manobras. Fica aqui o apelo dos professores e funcionários da Escola Raulino Cotta Pacheco.”

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