16 de outubro, de 2018 | 16:45

Menopausa e Osteoporose

Nayara Santos Zímer *

Com o fim do período reprodutivo da mulher, chamados ciclos menstruais e ovulatórios, que ocorrem entre os 45 e 50 anos, ocorre uma grande redução da produção de hormônios como o estrógeno. Podendo representar maiores riscos de câncer, diminuição do tamanho do útero, além de todos os desconfortos físicos como sudorese, insônia, perda de memória, baixa da libido, osteoporose entre outras doenças. Com isso, o funcionamento do corpo sofre alterações que precisam ser acompanhadas de perto. O estilo de vida saudável está diretamente ligado a menores riscos e picos de incômodos dessa fase.

Uma dela é a osteoporose, precedida pela Osteopenia, que é caracterizada pela redução da massa óssea e deterioração da microarquitetura dos ossos, resultante do desequilíbrio entre a reabsorção e aposição. Atualmente, sabe-se que a perda óssea acelerada na pós-menopausa, são aumentadas em decorrência da falência ovariana, com predomínio da reabsorção, levando a um aumento da fragilidade e risco de fraturas.

A alimentação de qualidade está ligada a prevenção e tratamento de doenças advindas da menopausa ou estilo de vida. Além disso, é importante lembrar que para termos absorção correta e realmente prevenir sem excessos de minerais que podem levar a doenças por calcificação, entre outros é importante que o consumo de Cálcio, vitamina D e magnésio estejam em equilíbrio na alimentação. Não adianta ter alimentos enriquecidos, nem tão poucos suplementos de cálcio se não tiver magnésio, pois o problema pode continuar.

Para que os nutrientes da alimentação sejam bem absorvidos é importante ter uma boa saúde intestinal, que está ligada diretamente a alimentação. O tratamento da osteoporose é conduzido visando controlar a dor, retardar ou interromper a perda de massa óssea e prevenir fraturas.

É importante lembrar que, a equação para uma vida longa e saudável, com redução dos problemas de saúde é ter boa qualidade de vida, incluindo atividade física, aproveitando o sol da manhã diariamente, sempre se hidratando na medida certa, cuidando da alimentação diária, com equilíbrio e variedade, mais alimentos naturais, preparados de forma simples, evitando alimentos ultraprocessados e aditivos químicos e respeitando a individualidade de cada ser.

* Nutricionista (CRN9:19002). Graduada em nutrição pela faculdade Pitágoras de Ipatinga. Pós-graduanda em Nutrição Oncológica - Hospital Israelita Albert Einstein. Pós-graduanda em Nutrição Materno infantil.

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