09 de outubro, de 2018 | 16:00
Alê Silva buscará igualdade para os novos candidatos na política
O militar reformado, residente em Governador Valadares, foi eleito com 48.533 votos e irá representar a região do Rio Doce
Tiago Araújo
Em entrevista nessa terça-feira, Alê Silva e Coronel Sandro apresentaram as propostas de trabalho

Na tarde desta terça-feira (9) a candidata eleita a deputada federal, Alê Silva (PSL), convocou a imprensa regional para falar acerca dos próximos desafios na Câmara de Deputados a partir do próximo ano. O candidato eleito a deputado estadual, Coronel Sandro (PSL), também participou da entrevista, que foi realizada no escritório de Alê Silva, no Centro, em Ipatinga. O militar reformado, residente em Governador Valadares, foi eleito com 48.533 votos e irá representar a região do Rio Doce.
Na entrevista, Alê Silva, perguntada se tinha alguma preocupação em relação ao número de vagas que o Partido dos Trabalhadores (PT) terá direito na Câmara de Deputados, no total, 56 cadeiras, formando a maior bancada, a deputada eleita afirmou que, existem dois entes hoje políticos que conseguem extrair a emoção do grande público, que são os candidatos à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e o Fernando Haddad (PT). Então são dois níveis de emoção. Após a eleição, vai dar uma briga boa no Congresso entre os dois partidos, mas não estou preocupada com o número de cadeiras que o PT tem”, afirmou.
Alê Silva ainda criticou o sistema político atual que dificulta a competição para os novos candidatos nas eleições, já que os partidos com maior número de parlamentares no Congresso têm direito a mais tempo de propaganda em televisão e rádio, além de mais verba do Fundo Eleitoral. Eu renunciei à verba do fundo partidário e fiz uma campanha mais barata. Mas mesmo assim vamos fazer uma proposta para mudar isso, porque pretendemos oferecer oportunidades iguais para todos. E eu sempre entendi essa diferença como uma grande injustiça. Além disso, acreditamos que dinheiro público deve ser usado em favor da população e não em campanhas políticas”, destacou.
O Coronel Sandro também afirmou que quando se disputa uma vaga eleitoral em uma democracia, não pode haver vantagem para ninguém. Todos devem estar em igualdade na competição. Minha opinião é que se houver tempo de propaganda gratuita em televisão e rádio, tem que ser igual para todos”, ressaltou.
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