
02 de outubro, de 2018 | 20:12
Datafolha: Bolsonaro vai a 32% e Haddad tem 21%
A simulação de segundo turno mostra os dois empatados dentro da margem de erro: Bolsonaro foi de 39% para 44% enquanto Haddad foi de 45% para 42%
Uma nova pesquisa Datafolha, divulgada nessa terça-feira mistra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 32% das intenções de voto para a Presidência da República.
Ele subiu quatro pontos percentuais em relação ao levantamento divulgado na última sexta-feira (28).
Fernando Haddad (PT) caiu de 22% para 21% no mesmo período e viu sua taxa de rejeição subir nove pontos percentuais.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. A pesquisa foi contratada pela Folha de São Paulo e foram ouvidos 3.240 eleitores em 225 municípios nesta terça-feira (2).
Os dados confirmam o movimento de crescimento de Bolsonaro e estagnação de Haddad captado na pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira.
Ciro Gomes (PDT) manteve os 11% de intenção de voto e está tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin (PSDB), que foi de 10% para 9%. Marina Silva (Rede) caiu de 5% para 4%.
João Amoêdo (Novo) segue com 3% enquanto Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos) mantiveram o patamar de 2% das intenções de voto cada um.
Segundo turno
A simulação de um eventual segundo turno mostra os líderes empatados dentro da margem de erro, mas com movimento inverso: Bolsonaro foi de 39% para 44% enquanto Haddad foi de 45% para 42%.
Veja as simulações:
Bolsonaro 44% X 42% Haddad (brancos e nulos: 12%)
Ciro 46% X 42% Bolsonaro (brancos e nulos: 10%)
Ciro 42% X 37% Alckmin (brancos e nulos: 19%)
Ciro 46% X 32% Haddad (brancos e nulos: 20%)
Alckmin 43% x 41% Bolsonaro (brancos e nulos: 14%)
Alckmin 43% x 36% Haddad (brancos e nulos: 19%)
Evolução das taxas de rejeição desde a última pesquisa
Aqui, os eleitores apontam em quem não votam de jeito nenhum e podem indicar mais de um nome; por isso, a soma das taxas pode superar 100%.
Jair Bolsonaro: de 46% para 45%
Fernando Haddad: de 32% para 41%
Marina Silva: de 28% para 30%
Geraldo Alckmin: segue em 24%
Ciro Gomes: de 21% para 22%
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Gildázio Garcia Vitor
04 de outubro, 2018 | 13:10Prezado Bob, intervenção militar é um eufemismo sujo para Ditadura Militar.”
Bob
03 de outubro, 2018 | 13:39Prezado Gildazio, nunca houve uma ditadura e sim um regime. Varios setores da sociedade pediram intervençao militar. Ditadura é na Venezuela, meu caro, que foi financiada pelo seu bondoso Lula. A corrupção começou com o fim do regime militar.”
Gildázio Garcia Vitor
02 de outubro, 2018 | 22:17O Bolsonaro e o Haddad estão deixando os cientistas políticos desnorteados. Segundo Luiz Guilherme Schymura, diretor do Ibre/FGV, esta polarização nos extremos é fabulosa, pois "Democracia é isso: lidar com riscos, com o embate entre opostos e saber acomodá-los". Em 1989, quando estavamos efetivamente saindo da Ditadura Civil-Militar e voltando a votar para presidente depois de 29 anos, foi, também, fabuloso.”